quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

CONSUMO: PORTUGUESES DESMORALIZADOS E PESSIMISTAS

Os portugueses são os cidadãos com o moral "mais em baixo" de doze países europeus, revelando-se também os mais inquietos quanto ao futuro, apesar de terem poucas intenções em poupar, revela um estudo europeu. Os dados foram revelados no barómetro europeu 2005/2006 do Observador Cetelem, uma entidade privada, com base em entrevistas a oito mil europeus de 12 países - Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Grã-Bretanha, Portugal, Polónia, Hungria, República Checa, Eslovénia e Rússia.
O moral dos portugueses - avaliado em 3,03 numa escala de dez - distancia-se da média europeia, que se manteve nos 4,68 em 2005 - com a Bélgica a mostrar-se a mais optimista (com 5,89), seguida da Espanha (com 5,64). "Os fogos intermináveis do Verão (em Portugal) acabaram por quebrar o moral de uma população que sofre de uma má situação económica", lê-se no estudo.
Segundo o Observador Cetelem, o moral nos países da Europa Ocidental tem sofrido uma quebra desde 2003 - com excepção da Alemanha -, enquanto nos países da Europa Central e Oriental tem registado um "progresso significativo", excepto a Polónia (3,67), que assinala os piores resultados a seguir a Portugal.
Quanto ao futuro em 2006, os portugueses são também os que se mostram mais inquietos (65 por cento dos cidadãos) e mais revoltados (17 por cento), sendo os europeus menos resignados com a situação actual (três por cento).
Os cidadãos dos 12 países europeus em análise sentem sobretudo inquietação (41 por cento) relativamente ao futuro próximo, enquanto 29 por cento manifestam-se optimistas e 11 por cento resignados.
Portugal é também o país onde existe menos intenção de poupar nos próximos 12 meses (três por cento da população), acompanhando a tendência dos países em análise, apenas contrariada pela Alemanha e pelo Reino Unido - países que registaram, respectivamente, a maior subida no moral e a menor inquietação quanto ao futuro próximo.
A taxa de utilização da rede Internet manteve-se em 47 por cento em Portugal - sendo apenas superior à da Hungria (33 por cento) -, enquanto a média dos 12 países europeus subiu três valores em 2005 para 54 por cento.
Os portugueses ocupam também os piores lugares quando se trata de consultar a Internet para se informarem antes de comprar bens, como viagens e lazer em geral ou produtos financeiros, embora se encontrem nos primeiros lugares na compra de carros novos através da rede.
Quanto ao sector alimentar, a maioria dos cidadãos europeus em análise raramente utilizou a Internet para se informar ou para comprar.
O Observador Cetelem é um organismo que realiza estudos anuais sobre consumo e distribuição desde 2000 e integra o Banco Cetelem, que opera no mercado português desde 1993 como especialista de crédito ao consumo.
Fonte: SOLIDARIEDADE

EUGÉNIO DE ANDRADE NASCEU EM 19 DE JANEIRO DE 1923

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As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
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Nota: Eugénio de Andrade nasceu em 19 de Janeiro de 1923. Se fosse vivo, faria hoje 83 anos de vida, toda ela cheia de poesia. Recordo-o nesta data para que os meus leitores não se esqueçam de, em sua homenagem, lerem alguns poemas.
Para conhecer melhor o poeta, clique aqui e aqui.

ECUMENISMO: PORTUGAL SEM PAIXÃO ECUMÉNICA

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D. António Marto, Bispo de Viseu
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A UNIDADE COMEÇA
PELA CONVERSÃO
E PELO EMPENHO DE CADA UM
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Em entrevista à Agência ECCLESIA, o presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo analisa a caminhada realizada em conjunto com as outras confissões cristãs e perspectiva o futuro desse caminho
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Agência Ecclesia – Vamos viver, de 18 a 25 de Janeiro, mais uma semana de oração pela Unidade dos Cristãos. O que espera das comunidades cristãs nestes dias?
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D. António Marto – O tema escolhido para este ano foi “Onde dois ou três estiverem reunidos no meu nome, eu estarei no meio deles” e mostra a convicção de que a comunhão entre os cristãos começa na comunhão entre as pessoas, realizada em pequenas comunidades. O movimento ecuménico deve passar dos congressos para o povo, das elites para as comunidades, das cúpulas para a base. A unidade começa pela conversão e pelo empenho de cada um, pela capacidade de dar vida a pequenas comunidades reconciliadas no Senhor: a partir delas espera-se a reconciliação das grandes Igrejas, no futuro.Por tudo isto, gostaria que Semana fosse vivida na perspectiva do amor recíproco entre os cristãos, como um momento de reconciliação e uma ocasião para purificar e reconciliar a memória e as memórias que vêm do passado. Para isso é importante encontrar-se, conhecer-se, dialogar, rezar juntos.
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AE – Em Portugal essa relação não tem sido fácil, ao longo da história. A sensibilidade ecuménica começa a nascer?
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AM – Está a nascer pouco a pouco. Não vivemos a paixão ecuménica de outros países, onde não há uma maioria clara de fiéis católicos ou protestante e é necessário, portanto, conviver com os problemas ecuménicos no dia-a-dia, nas próprias famílias. Aqui, como somos uma maioria católica, infelizmente não sentimos ao vivo a paixão pela unidade dos cristãos. Temos vindo, contudo, a fazer caminho, sobretudo nas grandes cidades e nota-se um progresso na sensibilização ecuménica, exactamente através das pequenas comunidades.A nível nacional há um diálogo regular com o COPIC, que é sempre um momento importante para programar e lançar iniciativas. Além disso, é hábito organizar um encontro público de reflexão, com a Igreja Católica, o COPIC e a Aliança Evangélica.
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AE – No diálogo a esse nível continua pendente um documento sobre o reconhecimento mútuo do Baptismo...
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AM – O documento ainda está em fase de gestação e o processo tem sido lento, muitas vezes em virtude de desencontros de agenda. Recentemente, porém, decidimos relançar a sua elaboração.
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AE – A aprovação do documento seria um sinal importante?
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AM – Na prática já existe o reconhecimento mútuo do Baptismo entre a Igreja Católica e as Igreja do COPIC, mas é evidente que um reconhecimento oficial tem mais impacto.
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AE – Não há o risco da preocupação ecuménica, nas comunidades eclesiais, ficar reduzida a esta Semana?
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AM – Eu sei que, em vários lugares, há um intercâmbio entre as comunidades cristãs ao longo do ano, como, por exemplo, no Porto. Agora, o movimento ecuménico depende muito do impulso que tem das Igrejas e, neste momento, estamos numa fase de repensamento, de aprofundamento de problemas que não se colocaram aos impulsionadores do movimento ecuménico.
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AE – Uma espécie de marcha-atrás?
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AM – Bem, eu recordo-me que no início dos anos 80 a união entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana estava praticamente acertada, com o reconhecimento de um Patriarcado liderado pelo Arcebispo de Cantuária. Entretanto surgiram outros problemas que foram impedindo a união, como a ordenação de mulheres e de bispos homossexuais.Também com as Igrejas Ortodoxas se esperavam avanços, mas com a queda do Muro de Berlim foi criada uma nova situação política e cultural, que acabou por se transformar num obstáculo ao diálogo ecuménico.Penso que Bento XVI tomou a peito o compromisso ecuménico, está muito bem preparado e deverá desenvolvê-lo, em primeiro lugar, com as Igrejas Ortodoxas, onde existe mais possibilidade de compreensão e de comunhão.
Fonte: Ecclesia

Um artigo de António Rego

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António Rego
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PROFETAS E CARPIDEIRAS
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Não precisamos perder-nos nas brumas da memória para notarmos que o nosso país se transformou em inumeráveis aspectos. De tal maneira que somos irreconhecíveis em relação ao que éramos há cinquenta anos atrás. Somos o povo que somos, com a nossa história com tons de epopeia e muitos tempos de pequenês e mesmo mediocridade. Ou talvez tudo aconteça ao mesmo tempo porque nunca fomos nem somos uma coisa só. Há, todavia, entre nós críticos profissionais cuja realização consiste em denegrir o que somos, com a petulante referência a estrangeirices como paraísos de referência. De tal forma que qualquer pensamento ou objecto, simplesmente por ser nosso, é intrinsecamente medíocre.
Quem dera que o pessimismo fosse agora meu para nada disto ser verdade. Mas sabemos que uma espécie de fado menor se colou às cítaras plangentes dos críticos que nada mais sabem fazer na vida além de dizer que o mundo, o nosso mundo, vai muito mal.
Na nossa dimensão, temos direito a um lugar digno na Europa e no mundo, sem nos assustarmos demasiado com os espectáculos mediáticos que continuamente se fazem com as nossas fragilidades. Só quem nunca saiu do país ou nunca viu Portugal de fora para dentro pode classificar-nos como um resto de tabela sem glória nem horizonte. O grito pela nossa dignidade, sem esconder as carências, deve estimular o que somos capazes de construir.
Em boa verdade, com o nosso estilo e à nossa maneira, temos edificado história e vencido adamastores de subdesenvolvimento, medo, ignorância, insalubridade e atrasos de toda a ordem. No meio de crises e fraquezas infindas, muitas geradas pela nossa colagem a um mundo que não goza de grande saúde, ganhámos um estatuto de parceria com muitos povos e nações.
Precisamos estimar-nos, sem projectos megalómanos, sem nos deixarmos guiar por quem se sente envergonhado pela pertença a um país como o nosso.
Fazem mais falta os profetas que as carpideiras.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Ano dos desertos e da desertificação


Um artigo de Alexandre Cruz




Educar para a preservação da natureza será hoje dos desafios grandiosos à nova geração que nasce com quase tudo inventado e comprado




1. Talvez agora, em tempo de inverno frio e às vezes molhado, não nos apercebamos de todas as consequências da seca, e já tenhamos mesmo esquecido que há alguns meses andávamos aflitos, por todo o lado, à procura da água. Se uma certa e estudada desorientação do clima vai sendo sinal da nossa menos cuidadosa interferência na natureza, cabe-nos agora apurar, no máximo possível, a nossa própria sensibilidade de zelo para com o ambiente, fazendo mesmo sentido perguntarmo-nos como estamos a aguardar a água que no verão tanta falta nos vai fazer. Poupamos e guardamos a água – um bem vital! -, ou deixamos que corra rio abaixo para o mar salgado, continuando a não administrar convenientemente um precioso bem natural? A pergunta (possivelmente) será retórica, pois não temos “onde” fazê-lo (para além das albufeiras) e somos dos que mais confiamos no ‘desenrasque’ da hora aflitiva… Às vezes confiamos demais no São Pedro das chuvas (quando ele nos aconselha a gerirmos bem a vida e a guardarmos a preciosa água)!... Talvez, a este respeito, seja por termos o imenso mar sempre aqui ao lado, nação de longa e afectiva costa que fez sonhar além-mar navegadores e poetas, mas país que ainda não captou todas as mil possibilidades do mar, até como fonte de possível água potável que poderia fazer de nós um lindo jardim apetecível da Europa!
2. Não falamos dos desertos por influência do rali Dakar, que mostra ao mundo as belíssimas paisagens de um ecossistema tão especial como o deserto. Apercebendo-se das grandes e graves questões da desertificação à escala global, e como ponto de confluência de questões sociais, a ONU proclamou (em 17 de Junho 2005, no Dia Mundial do Combate à Desertificação) 2006 como o Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação (http://www.iydd.org), declarando “a desertificação como uma das formas mais alarmantes de degradação do ambiente”. Pretende ser este ano uma oportunidade de alerta da população mundial sobre o aumento do número de desertos no mundo, na promoção dos meios de salvaguardar a biodiversidade das regiões áridas (que constituem um terço do planeta), e dinamizando a protecção do conhecimento e cultura de mais de dois biliões de pessoas que são afectadas pela desertificação. Falar da falta de água potável (em mais de um quarto da população mundial), da redução do alimento disponível, da pobreza, fome,… é hoje, pelas agravadas consequências da crescente desertificação, levantarmos a questão cada vez mais premente do futuro em termos de desenvolvimento humano que se procura equilibrado, justo e harmonioso. Quer nas causas quer nas consequências, falar de questões ambientais e do desenvolvimento sustentável, é aproximarmo-nos das grandiosas questões humanas que desafiam este século, e diante disto ninguém pode ficar indiferente.
3. Educar para a preservação da natureza, numa sensibilidade de quem sabe gerir e economizar, pelo “sentido do outro”, da luz eléctrica acesa ao copo de água no lavar dos dentes (como se falava no verão seco!) será hoje dos desafios grandiosos à nova geração que nasce com quase tudo inventado e comprado. Mas nenhum dinheiro pagará o que se gasta e se põe fora em excesso (até em comida?...), quando toda a falta faz às pessoas como nós que secam nos desertos da indignidade humana… Sendo certo que as alterações climáticas em realização falam-nos de todas as incertezas quanto ao futuro, também é verdade que a especial sensibilização deste ano poderá despertar mais os compromissos anti-desertificação. Também para o nosso próprio país litoralizado, na promoção de mais equilíbrio num mapa que hoje nos mostra um interior desértico… Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU sublinha que espera ao longo deste ano “trabalhar em conjunto com os Governos, sociedade civil, sector privado, organizações internacionais, entre outros, para focarmos a nossa atenção neste assunto crucial, tentando inverter a situação da desertificação e direccionar o mundo para um caminho mais seguro e sustentável que visa o desenvolvimento”.
4. Quanto a nós, pelas mais variadas razões e também por falta de visão e concertação colectiva, é uma sensação de abandono…vermos mais de duzentas escolas primárias a fechar e algumas freguesias de Portugal a terminarem a sua história nacional (estando algumas já há bons anos compradas por holandeses, alemães, ingleses). Será problema demográfico (a vida modificou-se), também é certo. Mas, imersos na cultura (das corridas loucas) da Cidade, terá sido défice de estratégia a longo-médio prazo. Que 2006 seja ano de retardar o deserto, reinventando o gosto da interioridade. Até porque a água de alguns rios nasce lá e na sua pureza original propõe-nos mais saúde e maior preservação ambiental. O que nos será possível a este respeito para que a secura não avance?... Temos de estar prevenidos, pois tal como a grande floresta verde atrai a chuva, do mesmo modo o abandono atrai deserto!

CARTÃO AVEIRO PASS

CÂMARA E ROTA DA LUZ
APRESENTAM "CARTÃO
AVEIRO PASS"
A Câmara de Aveiro e a Região de Turismo da Rota da Luz vão divulgar em conjunto o "Cartão Aveiro Pass". Trata-se de um cartão com dimensão idêntica à do cartão de crédito, que permite descontos em espaços comerciais, atracções e serviços turísticos. Além de conceder facilidades em serviços como o alojamento, o transporte, a animação, o artesanato, o desporto e o lazer, o "Cartão Aveiro Pass" estará disponível nas modalidades de 24 horas, nas valências individual (10 Euros)e familiar (20 Euros); e de 48 horas, individual (17,50€) e familiar (30,00€).
Fonte: Rádio Terra Nova

ECUMENISMO: Um texto do Correio do Vouga

Um longo caminho
para a unidade
1740 – Na Escócia, nasce um movimento pentecostal com ligações à América do Norte, cuja mensagem para a renovação da fé faz apelo à oração por todas as Igrejas, e com elas.
1820 – O reverendo James Haldane Stewart publica: “Conselhos para a união geral dos cristãos, com vista a uma efusão do Espírito” [Hints for the outpouring of the Spirit].
1840 – O reverendo Ignatius Spencer, um convertido ao catolicismo, sugere uma “União de oração pela unidade”.
1846 – Nasce a Aliança Evangélica Mundial, que reagrupa protestantes, independentemente das suas confissões particulares.
1848 – De regresso a Roma, depois de um exílio forçado, o Papa Pio IX escreve uma carta aos patriarcas do Oriente dizendo: “Voltai, respeitaremos os vossos ritos, os vossos costumes, mas voltai à Mãe-Igreja”, frase que sintetiza a visão católica da época, segundo a qual os outros é que têm de regressar.
1867 – A primeira Conferência de Lambeth (residência do bispo de Londres) reúne representantes de todas as igrejas anglicanas no mundo. A conferência repete-se de dez em dez anos.
1890 – O padre Fernando Portal encontra por acaso, na Ilha da Madeira, o anglicano Lord Halifax. Simpatizam um com o outro e iniciam um diálogo que leva o padre católico a fundar a “Revista Católica das Igrejas” para a convergência de mentalidades. Com algumas vicissitudes, o padre continua o seu esforço, que culmina nas conferências de Malines (1921-1925).
(Para ler mais, clique aqui)

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