domingo, 8 de janeiro de 2006

Um texto de Alexandre Cruz

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Crianças sem presente(s)

Quantas terão sido as ofertas e presentes rejeitados? Quantos gestos terão sido vazios por falta de amor? E que sentir e dizer da grande multidão de crianças que, pouco importadas ou habituadas a receber brindes e brinquedos, não têm presente nem futuro? Das sensações difíceis para quem educa é o sentir que uma oferta cuidadosamente escolhida, seleccionada para a própria idade, no acto de recepção da parte da criança, eis que a resposta da parte desta é de uma total indiferença diante do esforçado presente. Pais e educadores vão notando cada vez mais esta sensação de se acharem enganados, apercebendo-se de que, pelos habituais excessos, estamos a estragar o significado das épocas, o sentido dos próprios gestos, a banalizar e vulgarizar os momentos especiais. Que alegria de outros tempos com um simples chocolate?! Que passividade hoje diante de tantas coisas?! É isso mesmo, temos de mudar! O ter e receber está a ocupar já espaço demasiado na mente de muitas crianças, gerando facilitismo, fragilidade e consequente indiferença. E, em última análise, por mau hábito que fica gravado na consciência em formação, acaba por haver pouco futuro para quem vive só habituado a receber a ponto de já nada ter valor. Claro que, para nós, é um pressuposto óbvio toda a visão saudável do gesto e da partilha que querem significar um estar presente, fortalecendo os laços, reforçando a amizade, sentindo a frescura e a criatividade no gosto de saber dar e receber. Todavia, diante daquilo que serão os excessos nada saudáveis, para pequenos e grandes, as coisas mudam... As dezenas de presentes comprados correm o perigo de estar a mais, a substituir o essencial e incomprável: a amizade e o amor, a esperança partilhada, os tesouros mais preciosos! E se nos apercebermos da dinâmica sempre crescente deste mundo negociado de (já) preocupação em vez de festividade… então a verdade será um regresso à simplicidade, onde o essencial serão sempre as pessoas e o mútuo convívio, limpando as quadras festivas das sacas carregadas de tudo mas por vezes de nada. E para as crianças, talvez a menor quantidade já seja por si qualidade de sentido das coisas, para que então o gesto tenha mesmo valor.

GAFANHA DA NAZARÉ: Cântico do Cortejo dos Reis

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Igreja da Gafanha da Nazaré, hoje em festa com o Cortejo dos Reis
ABRAM-SE AS PORTAS DA IGREJA Abram-se as portas da igreja Querem os pastores entrar Para beijar o Menino Qu’é Ele quem nos vem salvar (Coro) Nós somos de Deus A fé não negamos As nossas ofertas Trazê-las viemos. Num dia de Rosas Nasceu o Deus Menino No meio das palhas O Verbo Divino Entrai entrai pastorinhos Que as portas já estão abertas Para beijar o Menino Que é dia da Sua Festa Entrai entrai pastorinhos Vamos ao altar divino Prostrar o joelho em terra Para beijar o Menino In “Cortejo dos Reis – Um apontamento histórico”,
edição da paróquia, de 1992

GOTAS DO ARCO-ÍRIS

Posted by Picasa ARCO-ÍRIS?… OU ESTRELAS?…
Caríssimo/a: Afinal, quando o Arco-Íris nos atrai lá do Céu, está sozinho ou há estrelas? Podes encarar esta questão como um enigma, uma charada ou apenas uma simples curiosidade intelectual… Para mim só uma certeza se me impõe: uma estrela surge… quer haja ou não arco-íris!… E qual de nós a viu primeiro? O João? O Artur? O Moisés? Terá sido o Armando? O Carlos? O Saul? O Arménio? O Oliveiros? Ou o Manuel? Qual de nós lançou o grito que ecoou: - Olha a Estrela!… Ih! Como vai alta!… E como brilha!… Mas passado um curto intervalo outro grito anunciando: - A Estrela sumiu-se!… E, por mais que olhássemos para o Céu, da Estrela… nem rasto!… Logo se nos impunham os Reis Magos, com os cavalos todos suados e que a procuravam, percorrendo o Céu com as suas lunetas… - A Estrela? - A Estrela desapareceu!… [Como estavam quentes os cavalos!…Nós até lhes tocávamos com as mãos e lhes sentíamos as tremuras com a nossa cara!…Isto sim eram cavalos a sério, não eram como os burricos da mulher que vinha vender aquelas laranjas azedas que diziam que eram de Mira!…] Vinha depois a cena do rei Herodes, mas nós só tínhamos olhos para o Cingo, o criado, a provar o vinho fino com o dedo, na rolha. [Aquilo que nos parecia um ‘roubo’, sabemo-lo agora, era a prova para ver se o vinho estaria com veneno!…Oh mundo!…] E logo o tirano a dizer que queria adorar o novo Rei!...[Aqui acho que lhe atirávamos um murro por detrás do muro!… Grande…, maroto, emendo eu!…] E quando os Reis Magos retomam a cavalgada, eis que se ergue de novo a Estrela e os guia e os leva até onde está o Menino!… Mas o curioso é que a nossa Estrela, assim mesmo com letra maiúscula, era um ser mágico que ia à frente dos Reis Magos, logo se sumia quando havia perigo, para de seguida se levantar altaneira… Lá nos passava pela cabeça que o homem da cana da Estrela suava as estopinhas para a transportar!…O que nos fazia vibrar era a altura e o brilho da Estrela-Guia!… E hoje, claro, presto a minha homenagem e tiro o chapéu ao Homem da estrela, mas ainda dou comigo a gritar: - A Estrela sumiu-se! Bom Cortejo dos Reis! Manuel

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

"JORNAL DA PAZ"

Nascimento do "Jornal da Paz", no Porto, dia 10 de Janeiro, no Colégio da Paz
No próximo dia 10 de Janeiro, no Colégio da Paz, no Porto, será lançado o "Jornal da Paz" que terá como director André Rubim Rangel. Num comunicado de imprensa, o director realça que o novo Órgão de Comunicação Social conta com os seguintes cronistas: Daniel Serrão, Marcelo Rebelo de Sousa e Fernando Santos. Ao nível de colaboradores, terá D. Manuel Martins, D. Carlos Azevedo, Vasco Graça Moura, Álvaro Magalhães, Cón. António Rego e Agustina Bessa Luis.
:: Fonte: Ecclesia

AVEIRO: FESTAS DE SÃO GONÇALINHO

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À espera das cavacas
SÃO GONÇALINHO:
A FESTA DAS CAVACAS
As festas em honra de São Gonçalinho começam amanhã, com as tradições a cumprirem-se. Assim, para além das cerimónias religiosas, haverá a famosa distribuição de cavacas, atiradas do cimo da capela. Como também diz a tradição, o povo devoto, e não só, lá estará para apanhar o doce, que às vezes é bem duro de roer.
A Comissão das Festas admite que durante os festejos deverão ser lançadas três toneladas de cavacas. Espera-se, por isso, que as populações locais e outras vivam os festejos com muita alegria, apanhanho e comendo as cavacas, mas também participando nas cerimónias que o Bairro da Beira-Mar prepara, com muito cuidado, para honrar o seu Santo Padroeiro.
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São Gonçalinho terá nascido em 1190 em Arriconha, perto de Guimarães, ganhando fama de santo casamenteiro, quando pregava na freguesia da Aboadela do Marão onde, segundo reza a lenda, queria casar os casais que viviam em situação imoral. São Gonçalo terá morrido em meados do século XIII e o seu culto expandiu-se, tendo chegado rapidamente a Aveiro, mais precisamente ao Bairro da Beira-Mar. Neste Bairro é-lhe atribuído o poder de curar doenças ósseas e de ajudar na resolução de problemas conjugais.

"PELA POSITIVA": Um texto de Jorge Pires Ferreira

Gosto de passar "Pela Positiva" e não queria deixar passar o primeiro aniversário em branco, mesmo com quase um mês de atraso... Sou um dos muitos visitantes que o blog conta. Sou, portanto, um dos beneficiados por este serviço público gratuito. Sim, o que o Fernando Martins faz vale muito, como provam as quase 20000 visitas que o blog conta. Como trabalho no jornal que o professor Fernando Martins dirigiu durante mais de uma dúzia de anos (1992-2004), o blog é para mim uma fonte de informação e - mais do que isso - de inspiração. Gosto das imagens, das poesias, das efemérides, das notícias sucintas, da nota sobre textos em jornais de referência... "Pela Positiva" inverte aquele lugar comum do jornalismo que diz que as boas notícias não são notícia - good news are no news (como a variante que diz "no news, good news", algo como "não há notícias? então as notícias são boas"). Mas também vai sendo mais comum, felizmente, ouvir dizer que precisamos de boas notícias. Há revistas que a elas se dedicam. E soube hoje mesmo que há um assinante do Correio do Vouga que só o assina porque não traz más notícias na capa... Tenho de lhe falar do "Pela Positiva".

Jorge Pires Ferreira,

Director-Adjunto do Correio do Vouga

Papa recebeu sucessor de Frère Roger

Posted by Picasa Irmão Aloïs e Irmão Roger
IRMÃO ALOÏS,
NOVO PRIOR DE TAIZÉ
O Irmão Aloïs, sucessor de Frère Roger à frente da Comunidade ecuménica de Taizé, foi recebido no Vaticano por Bento XVI, em audiência privada. O encontro foi anunciado pela sala de imprensa da Santa Sé, que não oferece nenhum outro detalhe.
O novo prior de Taizé orientou na passagem de ano, pela primeira vez, um Encontro Europeu de Jovens, reunião para a qual o Papa fez chegar uma mensagem em que homenageava “o espírito de fraternidade e de paz” vivido nestes encontros.
Pouco antes da sua morte, Frère Roger tinha escrito ao Papa, manifestando-lhe o desejo de ir quanto antes a Roma para encontrar-se com Bento XVI e assegurar que "a nossa Comunidade de Taizé deseja caminhar em comunhão com o Santo Padre".
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Fonte Ecclesia
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IRMÃO ALOÏS,
SUCESSOR DO IRMÃO ROGER
De origem alemã, e nacionalidade francesa desde 1984, católico, o irmão Aloïs nasceu a 11 de Junho de 1954 na Baviera e cresceu em Estugarda. Os seus pais nasceram e cresceram no que era então a Checoslováquia. Depois de várias passagens por Taizé, ficou como voluntário, ajudando no acolhimento de jovens durante vários meses, antes de receber o hábito de oração da comunidade em 1974. Desde essa data, viveu sempre em Taizé. Como voluntário e depois como irmão, fez inúmeras viagens aos países da Europa central e oriental, a fim de apoiar os cristãos destes países, então sob influência soviética. De acordo com a regra de Taizé que tinha publicado em 1953, o irmão Roger, com a concordância dos irmãos, designou-o sucessor na altura do conselho dos irmãos em Janeiro de 1998. Muito cansado pelo peso da idade, o irmão Roger tinha anunciado à comunidade, em Janeiro de 2005, que o irmão Aloïs iniciaria este ano o seu ministério. Nestes últimos anos, o irmão Aloïs coordenou a organização dos encontros internacionais em Taizé e dos encontros europeus em várias metrópoles da Europa. Muito interessado pela música e pela liturgia, também dedicou sempre muito tempo à escuta e acompanhamento dos jovens.
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Fonte: "Site" de Taizé

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