sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Igreja deve assumir desafio do diálogo na actividade política

ACTIVIDADE POLÍTICA NOS MÉDIA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ
O arranque das Jornadas da Comunicação Social, promovidas em Fátima pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, decorreu esta tarde sob o signo do debate relativo à “actividade política na comunicação social de inspiração cristã”.
Na introdução do encontro, o presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Manuel Clemente, começou por tecer “considerações cristãs sobre a actividade política”, partindo da “Nota sobre a participação dos católicos na vida política”, publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé, então presidida pelo Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.O prelado defendeu um “sim à participação cívica” e um “não ao diálogo vazio (pós-modernismo light, relativismo moral, culturalismo, etc)”.
“As sociedades democráticas são as mais exigentes a nível da participação, com fundamentação permanente do que temos para dizer ou para propor”, alertou. Criticando o “seguidismo das modas” que vai atrás de “correntes que não estão pelo lado das realidades normativas prévias, naturais”, D. Manuel Clemente assinalou que temas como o aborto, a eutanásia, a defesa do embrião e da família, a liberdade de educação, a tutela social dos menores, a libertação de novas formas de escravidão, a liberdade religiosa, a paz construtivamente entendida ou a recusa da violência e do terrorismo são “exigências éticas fundamentais”.
Estas exigências partem de “uma base comum da natureza humana, da humanidade, ainda antes de serem valores confessionais propriamente ditos”.
Neste diálogo dentro da sociedade, a Igreja deve dizer “sim à laicidade, não ao laicismo”. Quem afirma que os propósitos religiosos não têm cabimento no debate social e político “deixa de fora uma componente fundamental de muitas vidas”.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

Um artigo de D. António Marcelino

Promessas eleitorais e dignificação das campanhas
Em clima de pré-campanha eleitoral, com a memória já requentada das últimas eleições para a Assembleia da República, justifica-se uma reflexão serena, mesmo que ela chegue tarde ou não chegue mesmo, a quem esta poderá interessar de perto. No fundo, tratando-se de um contributo à sanidade da vida política e ao exercício correcto da cidadania, uma opinião, apenas uma opinião livre, pode sempre interessar a mais pessoas.
Campanha sem promessas não dá votos, costuma dizer-se e repetir-se. Ouvi há poucos dias o Primeiro Ministro dizer que “os compromissos eleitorais são para cumprir”. Era uma justificação para o referendo sobre o aborto antes das presidenciais, fruto de uma promessa eleitoral. A verdade, porém, é que outros compromissos derivados de promessas eleitorais, não se cumprem, nem se podem cumprir. Quem nessa altura faz promessas sabe muito bem que assim é. Perante esta realidade, parece que o mais importante é reflectir sobre o que se promete e o seu interesse para o conjunto da comunidade. De quem se propõe governar, a qualquer nível, espera-se sempre e muito legitimamente, um testemunho de sensatez, de verdade, de respeito pelo eleitorado e pelos outros candidatos.
A democracia constrói-se com a aceitação respeitosa das diferenças, não com discursos sonantes, nem com ataques pessoais. A diferença pode sempre enriquecer. Falar do outro, como se fosse um inimigo a abater, divide sempre, fere inutilmente, levanta muros, promove suspeitas, inquina relações, destrói uma sociedade onde todos têm direito a viver e participar.
Uma campanha eleitoral é, entre nós, normalmente um espectáculo desagradável e nada edificante, pelo que se diz e como se diz e pelo que se promete. Contados os votos, lá vêm palavras de felicitação com sorrisos de circunstância, mas, para trás, ficaram feridas difíceis de curar e lama difícil de limpar. Vêm, depois, as promessas para cumprir. Então, se elas ainda se recordam, mudam-se leis, fazem-se acordos, multiplicam-se desculpas, arranjam-se culpados, para tentar responder. E o povo? Pelo que vamos vendo, conta pouco ou conta cada vez menos.
A pobreza, segundo a Oikos, uma organização não governamental, séria e prestigiada, ameaça 20% da população portuguesa. Acrescenta que “o desempenho das políticas sociais nos últimos anos não tem sido muito encorajador”. E, diz ainda que “ Portugal é também o país de toda a União Europeia onde é maior a desigualdade na distribuição de rendimentos”. Um fatalismo? De modo nenhum. É preciso dizê-lo alto e em bom som.
Em campanhas eleitorais, nacionais ou autárquicas, poucas vezes se ouve a leitura serena da realidade concreta e se fala de propostas de solução possível para deficiências e males. Temos mais vocações de tribunos argutos, que gente capaz de aterrar e de se comprometer apenas com o que faz falta. O que se vê então? Mais promessas para deslumbrar, que empenhamento no bem comum. Mais ânsia de prestígio pessoal e partidário, que espírito de serviço aos outros.
Felizmente não é sempre assim, nem sempre, nem com todos os candidatos. Mas o que fica no povo, pelo que viu e ouviu, não vai muito além desta imagem triste e empobrecida. A classe política tem o dever de se prestigiar. As campanhas eleitorais são uma boa ocasião. Não se diga que a respeitar os outros candidatos não se ganham eleições. Para ganhar e para perder é preciso dignidade e só esta vai para além do acto eleitoral.

FESTA DA SENHORA DA SAÚDE

Posted by Picasa Costa Nova Costa Nova em festa
É já tradição a festa da Nossa Senhora da Saúde, na Costa Nova, que se comemora há mais de 100 anos. Realiza-se anualmente, no último fim-de-semana de Setembro, e conta com a presença de milhares de visitantes, vindos de todo o país.Este ano, mantêm-se os moldes, só muda o reportório de espectáculos. Nas noites de hoje e amanhã, a partir das 22 horas, o recinto será animado pelos grupos «Século XXI» e «Diapasão», respectivamente. No domingo, a festa recomeça logo pelas 9 horas, com a missa religiosa, seguindo-se a procissão, tão bem conhecida pelos seus cerca de 500 metros. A romaria continua à tarde com o grupo «Estrelas Incomparáveis», a partir das 15 horas, e à noite com o «Liders», pelas 22 horas. Além disso, e para completar, não faltará o fogo de artifício, na Ria, pelas 23 horas. No último dia, segunda-feira, será a vez dos grupos «Solitários» e «Fax» subirem ao palco. O primeiro, pelas 15 horas, e o outro a partir das 22 horas.
(Para ler mais, clique Diário de Aveiro)

CUFC: UM NOVO ANO!

Posted by Picasa CUFC MENSAGEM DE BOAS-VINDAS
É a alegria do regresso, é a total novidade, é um novo ano! REGRESSO de quem vem continuar o seu curso no sempre exigente estudo, ou na retoma das actividades de quem faz da sua casa a Academia, no trabalho de leccionar (transmitir conhecimento e ajudar a FORMAR PESSOAS), ou nos múltiplos serviços que tornam viva a nossa cidade do conhecimento. Todos com a certeza de que cada ano é um desafio…à subida da ‘montanha’, onde a gestão sábia do caminho terá de criar oportunidades de encontro, uns com os outros, num desenvolver de horizontes para além do ‘canudo’, fazendo crescer a outra face da vida! NOVIDADE para quem começa esta aventura do Ensino Superior, ou para os que vêm dos Programas de Cooperação (PALOP) e os estudantes da mobilidade europeia, ERASMUS. As boas vindas especiais para quem chega à casa aveirense que os acolhe, em cidade onde o rasgar da ria, no diálogo criativo entre a terra e o mar, querem fazer de todos pessoas que procuram sempre ‘coisas novas’! O CUFC - Centro Universitário Fé e Cultura, no contexto da Diocese de Aveiro em complementar proposta humana e de Sentido de Vida para as Pessoas da Academia, como desde as suas quase duas décadas de existência, procurará acompanhar, propor, desafiar… dizendo que o caminho da felicidade está sempre acima daquilo que vemos, calculamos ou tocamos, que tem de haver algum tempo para algo mais, que, no fim de tudo, “Deus é o Futuro do Homem!” Cabe-nos saudar a força das parcerias múltiplas, aos mais variados níveis, num crescente gosto em ‘dar as mãos’, sintoma de Humanidade e algo que a todos nos fortalece na construção de COMUNIDADE diária. Um ano se (re)abre também nas pontes situadas com a Pastoral Juvenil, Vocacional, Educacional, Human(a)itária, viva! Um bom Ano Académico para todos! Vivamos a coragem da Fé! Tudo terá mais significado, as cores do curso terão maior beleza, a ‘causa’ de um mundo novo fará de todos incansáveis investigadores!
A Equipa CUFC

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

VERDADE E JUSTIÇA

Posted by Picasa Humanidade deve procurar «verdade e justiça», diz Bento XVI

Bento XVI disse ontem que Deus está presente “no meio do seu povo”, como um “cidadão que vive entre os outros cidadãos as contingências da história”, desde que a humanidade se compromete pela “verdade e a justiça”.
Na audiência geral da manhã de ontem, no Vaticano, o Papa apresentou uma catequese sobre o Salmo 131, na qual reflectiu, mais uma vez, sobre o tema da presença de Deus na história e na “vida social”.
Tomando como exemplo o juramento de David, Bento XVI explicou que “à promessa do dom de Deus, que não tem nada de mágico, deve responder a adesão fiel e actuante do homem, num diálogo que entrelaça duas liberdades, a divina e a humana”.
No final da catequese, o Papa acrescentou algumas palavras ao texto preparado, referindo que “no Salmo aparece e transparece o mistério de Deus que habita no meio de nós, que se revelará plenamente com a Incarnação. A sua fidelidade é a nossa confiança, a nossa alegria nas mudanças da história”.
Na saudação em língua portuguesa, o Papa cumprimentou os peregrinos “com votos de que esta romagem até à cidade dos Apóstolos Pedro e Paulo avive, em todos vós, o fervor espiritual e o zelo apostólico para fazerdes amar Jesus Cristo na própria casa e na sociedade”.
Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Sócrates promete aumentar qualificações de um milhão de portugueses até 2010

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai desenvolver o programa "Novas Oportunidades", que tem como metas principais aumentar as qualificações de um milhão de portugueses e triplicar a oferta de cursos técnicos e profissionais até 2010. José Sócrates fez este anúncio no seu discurso de abertura do debate mensal na Assembleia da República - o primeiro depois das férias parlamentares de Verão."É verdade que Portugal tem outros problemas que merecem a atenção e aos quais estamos a dar resposta - a crise orçamental, a reforma do Estado e a dinamização económica -, mas, verdadeiramente, o problema crítico para a competitividade de Portugal tem a ver com a qualificação das pessoas", sustentou o chefe do Governo.
De acordo com o primeiro-ministro, o programa "Novas Oportunidades" terá sobretudo dois eixos: o primeiro vocacionado para a educação de adultos; e o segundo dirigido ao objectivo de promover a "expansão das formações técnicas e profissionalizantes no sistema de ensino".
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

No Seminário de Santa Joana Princesa

LAICISMO E INDIFERENTISMO No anfiteatro do Seminário de Santa Joana Princesa, em Aveiro, vai decorrer, nos dias 28 e 29 de Outubro, uma Jornada sobre “LAICISMO E INDIFERENTISMO”, organizada pelo Secretariado Diocesano do Ensino Religioso nas Escolas, Centro Universitário Fé e Cultura, Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro e Correio do Vouga. Em torno do tema-base “Laicismo e Indiferentismo”, a reflexão debruçar-se-á ainda sobre “liberdade” ou “défice de liberdade”, contextos sociológicos actuais, compreensão da liberdade e transmissão da identidade cultural. Vasco Pinto de Magalhães, do Centro Universitário Manuel da Nóbrega, e Madalena Abreu, do ISCA – Coimbra, abordarão “Os contextos sociológicos, na liberdade atraiçoada?”, bem como “Indiferentismo social, laicismo militante … o vazio futuro?”. Manuel Alte da Veiga, do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, e D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, dissertarão sobre “A verdadeira liberdade, na urgente trans-MISSÃO da Cultura, no sentido da vida e da fé”, incidindo sobre “Os valores, a educação, a cultura, que identidade na pluralidade?" e sobre “O horizonte profundo da vida, que lugar social hoje?”
A moderação é de Querubim Silva, director do Correio do Vouga, semanário diocesano que está a comemorar as suas Bodas de Diamante. As inscrições devem ser enviadas para Centro Universitário Fé e Cultura, Campus Universitário, Apartado 323, 3811-901 AVEIRO, ou pelo telefone 234420600.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue