sábado, 10 de setembro de 2005

SEMANA NACIONAL DE PASTORAL SOCIAL

IGREJA QUER PROCESSOS
DE ADOPÇÃO MENOS MOROSOS “O processo de adopção de crianças é muito moroso em Portugal. Chega a arrastar-se por uns longos 4 anos” – lamentaram os participantes da XXIII Semana Nacional da Pastoral Social que ontem (9 de Setembro) terminou em Fátima. Subordinada ao tema “Crianças em risco: um direito e um dever”, neste congresso referiu-se que “há 1077 crianças em 245 lares, o que dá uma média de 42 crianças por lar”. E acrescentam: “deve favorecer-se a tendência para instituições mais pequenas para evitar a massificação”.
Como o tempo útil da criança a adoptar “é curto”, os presentes sublinharam que “é desejável que os organismos competentes agilizem e reduzam substancialmente este longo tempo de espera para bem de todos os intervenientes: o casal adoptante e a criança a adoptar”.
Nesta iniciativa, organizada pelo Secretariado Nacional da Acção Social e Caritativa, sob a responsabilidade da Comissão Episcopal da Acção Social e Caritativa, os participantes referiram também que se nota, em “alguns sectores oficiais do Estado, uma desconfiança, agressividade e, por vezes, ataque frontal às Instituições de crianças”. Dado que uma família “acolhedora, afectuosa e educadora é o ideal para todas as crianças”, afirmou-se também que é desejável que “todas as instituições não se «apeguem» à criança, considerando-a como sua propriedade”, mas que procurem encontrar uma “boa família de adopção, entre as três mil que são candidatas”.
O Estado “não apresenta nenhum verdadeiro modelo educativo em relação às crianças” – consideraram. E exemplificaram: “o caso Casa Pia demonstra o vazio de modelos educativos do Estado e também a fuga às responsabilidades: o Estado devia estar sentado no banco dos réus e não está”. Perante este cenário, constatou-se que na Pastoral Social “não pode haver rotina” e o grande desafio está “no inovar permanentemente”.
Durante os cinco dias da semana (5 a 9 de Setembro), os participantes concluíram ainda que se impõe a “criação de estruturas de acompanhamento que ajudem o casal adoptante e a criança adoptada a vencerem as dificuldades de adaptação a uma nova realidade”.
Fonte: ECCLESIA

RUI MARQUES é o novo Alto-Comissário para a Imigração

O médico Rui Marques é o novo Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, anunciou uma fonte do gabinete do ministro da Presidência. Rui Marques, que já exercia desde 2002 o cargo de alto comissário adjunto, substitui o padre António Vaz Pinto, que terminou o seu mandato no passado mês de Julho.
O Alto-Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas – estrutura que está sob a tutela do ministro da Presidência – tem como missão promover a integração destas comunidades na sociedade portuguesa, assegurar a participação e a colaboração das associações de estrangeiros e combater a discriminação racial.
Licenciado em medicina e mestre em ciências da comunicação, Rui Marques dinamizou anteriormente várias iniciativas de solidariedade social, associadas à libertação de Timor-Leste, à integração dos sem-abrigo e ao acolhimento de refugiados da Bósnia. Actualmente preside à direcção do Instituto Padre António Vieira.
Fonte: "PÚBLICO"

Um artigo de António Rego

Posted by Picasa António Rego A noite americana
Primeiro foi a fúria dos ventos e das águas vindas de fora, e rodopiadas num bailado louco e devastador. Seguiu-se o grande êxodo no deserto do asfalto, com a pressa da travessia do Mar Vermelho, desta vez acossada pelas fúrias de Neptuno. Os diques da cidade não sustentaram a cidade mais baixa que o mar. (Nada adianta, como fazem alguns extremistas, reduzir o fenómeno à ira de Deus.)
O povo dos Estados fustigados pelo furacão Katrina, sentiu-se náufrago na casa que edificara sobre as águas, possivelmente sem as precauções de Noé na construção da Arca, também ele avisado sobre dilúvio que viria a abater-se sobre a terra.O acontecimento americano deste final de Agosto é trágico de mais para ser objecto de análises primárias ou considerandos políticos oportunistas. Estamos perante uma situação humana, uma comunidade, um povo irmão em gravíssimo estado de sofrimento.
A morte, a dor, a incerteza, a perda de tudo, a impotência humana mesmo com alguns erros de avaliação do fenómeno, foram progressivamente mostrados ao mundo pelos media. Nos primeiros dias prevaleceu a espectacularidade da destruição dos equipamentos urbanos. Aos poucos vieram ao de cima as situações humanas de irrefutável tragédia. A juntar a tudo isto uma espécie de humilhação implacável sobre um povo que é poderoso, o mais poderoso do mundo na economia, na técnica, nas comunicações inter-planetárias. Isso parece de nada ter valido no momento exacto em que era urgente tudo saber e tudo cumprir. Mesmo diante da ineficácia, muitos repórteres teimaram na velha propaganda dos grandes meios e das respostas rápidas. Até que todo o verniz estalou.
Que nem por isso fiquem esquecidos os gestos heróicos, a entrega generosa e solidária, a procura, por todos os meios possíveis, em minimizar as consequências da catástrofe. Alguns países pequenos tiveram pejo de oferecer seus préstimos de solidariedade, não fora o grande senhor, eventualmente, ofender-se de receber a esmola vinda dum pobre.
Que fique a lição. O império mais forte do planeta tem, nalguns momentos, tantas fragilidades como a mais insignificante aldeia dos confins da terra.
Voltamos à contemplação do ser humano, da sua fraqueza face à implacabilidade das leis que armaram o nosso próprio cosmos. Com todo o adquirido pelos milhões de anos, não passamos, dum momento para o outro, de uma insignificante cana agitada pelo vento. Como agora se viu- e se vê - na noite americana.

Incêndios: Campanha do “Diário de Aveiro” a ter em conta

Renascer das Cinzas
A vaga de incêndios que assolou o país, deixou marcas muito significativas no distrito de Aveiro, onde arderam 19.108 hectares de floresta, de acordo com a Direcção-Geral de Recursos Florestais.Vários foram os concelhos afectados, quer a Sul (Águeda, Aveiro, Albergaria-a-Velha ou Sever do Vouga), quer a Norte, tendo fustigado sobretudo os municípios de Arouca e de Vale de Cambra.
O rasto de destruição – como foi amplamente relatado nas páginas do Diário de Aveiro – colocou famílias despojadas de bens pessoais e de meios de subsistência. Arderam matos, terras de cultivo e até habitações.
Esta calamidade justifica, todavia, que as populações afectadas tenham a solidariedade de todos nós. Nesse sentido, o Diário de Aveiro – que tem uma relação de proximidade com os leitores e uma preocupação de índole social – lançou ontem a campanha «Renascer das Cinzas» com o objectivo de minorar os problemas causados pelos incêndios.Aos nossos leitores fazemos um apelo para colaborarem nesta iniciativa, podendo para tal enviar os seus donativos – por mais simples que sejam – para a conta DA – Renascer das Cinzas: BPI 6-3580469-000-001.

AVEIRO: Cinema no OITA não vai acabar

PARA BEM DA CULTURA
Segundo noticia o “PÚBLICO”, a sala de cinema do OITA vai voltar à vida, mas a uma vida com sentido. Por iniciativa do Cineclube de Aveiro, vai começar a oferecer cinema alternativo a preços módicos, numa tentativa saudável e arrojada de atrair novos públicos para o cinema de qualidade. No próximo dia 15, portanto, vai ser dia de festa para quantos acreditam que é possível ver bom cinema em Aveiro. Os filmes, seleccionados por quem sabe, serão exibidos de quinta a quarta-feira seguinte. Porque se destinam a gente exigente sob o ponto de vista cultural, cada filme será antecedido de uma pequena apresentação.
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Cá estou de novo
Ausente durante uns dias, com passagem esporádica pelo meu Blogue, cá estou de novo para o convívio diário, tanto quanto pssível, com os amigos de há muito ou mais recentes. De todos espero achegas, sugestões, críticas e colaboração. A porta está sempre aberta, mas sempre pela positiva.
Com amizade,
Fernando Martins

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

UMA BOA MEDIDA DO GOVERNO

Posted by Picasa Crianças na NET
Ensino do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico Penso que ninguém protestará contra a decisão do Governo de José Sócrates de avançar, já neste ano lectivo, com a aula de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico, dirigido aos alunos dos 3º e 4º anos. Pelas notícias vindas a lume, mais de duas mil escolas estão preparadas para iniciar o ensino de mais esta disciplina, fundamental à comunicação global dos nossos dias. Como de costume, não falta quem desdenhe da decisão, quem acuse falta de preparação a vários níveis, quem admita não haver condições de ordem diversa para haver sucesso na iniciativa. No entanto, penso que tudo vai correr bem, que os professores vão aplicar-se e que os alunos terão, no fim do ano, bons resultados, até porque muitos deles já dominam a Net e já brincam com jogos apoiados na Língua Inglesa. Nem tudo sairá perfeito e nem todos os alunos poderão ser beneficiados, mas é justo reconhecer que é muito importante o Governo ter avançado com esta medida, de que muito se tem falado, mas que nada tinha sido feito até agora para a pôr de pé. Neste mundo cada vez mais globalizado, temos de admitir que as novas tecnologias da informação e da comunicação têm como suporte o Inglês, por forte influência dos EUA. A Internet, extraordinária fonte de consulta e de conhecimentos, está dominada, na sua grande parte, pela Língua Inglesa, o que exige dos estudantes e investigadores um conhecimento, tão completo quanto possível, do Inglês. Também a literatura científica é apresentada ao mundo fundamentalmente nessa Língua, o que me leva a compreender e a valorizar a importância desta decisão governamental. Fernando Martins

DESPESAS COM A SAÚDE

Portugal gasta 6,6 por cento
do Produto Interno Bruto na Saúde O Estado português destina 6,6 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a área da saúde, revela o relatório sobre desenvolvimento humano elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). De acordo com o mesmo documento, os Estados Unidos são o país que mais gasta com a saúde, enquanto o Congo se encontra no fim da lista. Nos Estados Unidos a despesa privada com a saúde atinge oito por cento do PIB e a despesa pública chega aos 6,6 por cento. Já a despesa per capita é de 5274 dólares (4233 euros), em valores de 2002.
A Alemanha é o país que regista a maior fatia pública de despesa com a saúde, com 8,6 por cento do Produto Interno Bruto, também em números de 2002. A seguir na lista das despesas públicas com a saúde vêm a Islândia (8,3 por cento) e a Noruega (oito por cento).
O Estado português gasta 6,6 por cento do seu PIB na saúde, enquanto a despesa privada é de 2,7 por cento, capitalizando um gasto de 1702 dólares (1366 euros) per capita.
O país com a menor despesa per capita com a saúde é o Congo, com apenas 15 dólares (12 euros).
(Para ler mais, clique "PÚBLICO")

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