quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Catecismo da Igreja Católica

Edição portuguesa do Compêndio do Catecismo chega às bancas a 22 de Agosto. Obra também será publicada numa edição de bolso
A edição do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica chegará às bancas no próximo dia 22 de Agosto. A tradução portuguesa, a cargo da CEP, foi aprovada pela Congregação para a Doutrina da Fé no passado dia 14 de Julho.
O Arcebispo Angelo Amato, secretário do referido Dicastério, concedeu então autorização à publicação desta obra na nossa língua.
A edição foi confiada à Gráfica de Coimbra que, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, explica ainda que, “dada a importância da obra, pareceu-nos oportuno preparar uma edição de bolso”, que estará disponível, igualmente, a 22 de Agosto. Esta edição, com a mesma disposição gráfica, pretende ser “mais cómoda e económica, permitindo assim uma maior difusão”.
O lançamento do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, em 28 de Junho passado, gerou uma onda de interesse sobre a nova exposição do essencial da doutrina e da moral católicas.
O presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo da CEP, D. António Marto, explicou à Agência ECCLESIA que estamos na presença de “uma síntese que torna mais acessível ao público, que quer fazer uma leitura mais rápida, as verdades essenciais da fé proclamada, vivida, celebrada e rezada”.
D. António Marto considera que o esquema de perguntas/respostas é útil como “auxílio mnemónico” e para “suscitar a curiosidade”, desafiando os católicos a entenderem as questões como “uma pergunta de Cristo a quem lê”.
O Bispo de Viseu assinala que estamos na presença de um “instrumento de auxílio” para o trabalho de Evangelização, lembrando que “não se pode ficar pelo Catecismo, são necessários momentos de aprofundamento do que lá está”.
Ao longo de quase 300 páginas, o leitor é confrontado com aquilo que Bento XVI define como “uma síntese fiel e segura do Catecismo da Igreja Católica. Ele contém, de maneira concisa, todos os elementos essenciais e fundamentais da fé da Igreja”, uma espécie de vademecum “que permita às pessoas, aos crentes e não crentes, abraçar, numa visão de conjunto, todo o panorama da fé católica”.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

Um poema de Santa Catarina de Sena

M A R I A Maria, Mar pacífico Doadora de paz; Terra frutífera! Tu, Maria És a planta nova Donde nos veio a flor Do Verbo, Filho Unigénito de Deus, Porque em Ti, Terra fecunda, Foi semeado este Verbo. Tu és A terra e a planta. Ó Maria Carro de fogo, Trouxeste o fogo escondido E velado sob cinzas Da tua humanidade.

terça-feira, 2 de agosto de 2005

FARAV: De 6 a 14 de Agosto

Posted by Picasa Artesanato e gastronomia de mãos dadas
De 6 a 14 de Agosto, terá lugar, no novo Parque de Exposições de Aveiro, a 26ª edição da FARAV, uma das principais feiras de artesanato do País. Este ano, na FARAV vão estar presentes 185 artesãos (27 do Concelho de Aveiro), dos quais 96 estarão a trabalhar ao vivo. São oito os municípios presentes, duas juntas de freguesia do concelho de Aveiro e 14 representações estrangeiras, nomeadamente da China (incluindo Hong Kong), Equador, Gana, Marrocos, Peru, Rússia, Senegal, Índia, Angola, Mali, Zimbabwe, Quénia, Egipto e Brasil. Nesta edição da FARAV, estão ainda presentes seis associações e seis representações oficiais.
A FARAV organiza anualmente o Concurso “A Melhor Peça de Artesanato”, uma iniciativa que tem como objectivo a dinamização e promoção do artesanato português. Este ano estão já inscritas cerca de 20 peças de artesanato, que estarão a concurso nas vertentes Artesanato Tradicional ou Artesanato Criativo.
No campo da gastronomia, os visitantes encontram dez restaurantes típicos e cerca de vinte stands a vender produtos tradicionais, numa oferta destinada a proporcionar-lhes as melhores especialidades e petiscos regionais. Nesta mostra, podemos apreciar as caldeiradas de enguias, variadas confecções da lampreia, bacalhau, as carnes autóctones arouquesa e marinhoa, as chanfanas e o leitão. E tudo isto na excelente companhia dos doces regionais e conventuais que associam história e qualidade – os ovos moles de Aveiro, o pão-de-ló de Ovar, a tradicional doçaria de Arouca, os pastéis de Águeda, entre outros.
A feira conta também com animação todas as noites prevendo-se que possa receber, ao longo dos nove dias, mais de 50 mil visitantes.
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Programa de animação:
6 de Agosto, 21.30 horas – AQUATUNA
7 de Agosto, 19.30 horas – Quarteto de Saxofones de Aveiro
13 de Agosto, 21.30 horas – Grupo de Fados – Lisete da Conceição, João Mário (guitarra portuguesa) e João Carlos (viola)
14 de Agosto, 19.30 horas – Enfim Brasil
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Fonte: "Site" da CMA

Migrações exigem novo conceito de cidadania

Posted by Picasa É urgente uma reflexão sobre cidadania
Os novos fluxos migratórios e as problemáticas das “segundas gerações” exigem um novo conceito de cidadania. Esta é a principal conclusão do 8º Meeting Internacional das Migrações (www.meetingloreto.it), este ano dedicado ao problema das segundas gerações, tendo como tema “Filhos de estrangeiros ou filhos de ninguém? Os menores imigrantes protagonistas na Europa de hoje e de amanhã”.
Os participantes do encontro assinalaram a necessidade de encontrar novos caminhos que permitam a participação do jovem na vida da sociedade, pedindo que sejam facilitados os processos de naturalização - adoptando os princípios do ius soli (direito de terra) sobre o princípio do ius sanguinis (direito de sangue). "É urgente uma reflexão mais global sobre o conceito de cidadania, orientando a legislação para uma cidadania ligada mais à residência e menos à nacionalidade", afirmam.
A iniciativa, promovida pelos missionários e leigos da agência scalabriniana para a cooperação e o desenvolvimento, reuniu na semana passada especialistas católicos, leigos, agentes sociais e organismos do sector. Reflectindo sobre a situação na Europa, os participantes chegaram à conclusão de que o jovem da segunda geração acaba, frequentemente, “numa situação de conflito com a sociedade, gerada pela inculturação familiar”.
De acordo com o documento final do encontro, o problema das segundas gerações na Europa e da falta de integração está relacionado com a questão da estagnação económica e do desemprego juvenil. Segundo os especialistas, o problema intensifica-se, pois os migrantes de segunda geração inserem-se nas camadas média e baixa da sociedade, reproduzindo a situação dos pais.
No Encontro internacional foram defendidas políticas migratórias que favoreçam “a inserção e a integração” destas gerações. "É necessário prestar atenção, porque os menores e os jovens de segunda geração não são 'imigrados', já que nasceram e cresceram nos países europeus e não podem ser considerados 'estrangeiros'", destaca o documento.
Fonte: ECCLESIA

Um poema de José Régio

Posted by Picasa José Régio PARTILHAS Para dar a meus irmãos A parte que lhes cabia, Meti as mãos Na arca vazia. Senti pó nos dedos. Fria, Retirei a mão sem nada. Se a vida já fora dada, Que mais, para dar, havia? Nos meus dedos, O pó, porém, reluzia. Cinzas de antigos segredos, Morte que ainda vivia… Meus tesoiros de algum dia, Levai-os, ventos ligeiros! Os meus irmãos verdadeiros Vão encher a arca vazia. In “Música Ligeira”, livro póstumo

Há muita gente a roubar o Estado?

Diz João César das Neves:
"Todos sabem que há muita gente a roubar o Estado. E todos sabem que isso hoje é muito grave. Porque não se esgotam aqui os lugares-comuns. Todos sabem que esse roubo se tornou a causa do maior problema do país."
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João César das Neves é um conhecido e reputado economista e, por isso, deve saber do que fala, sobretudo qundo aborda matérias em que é especialista. Os roubos sempre foram e são muito graves. Ontem como hoje e sempre. Daí a causa do maior problema de Portugal, diz ele.
O homem comum, porém, não pode deixar de ficar espantado com a "certeza" de que, afinal, o país está cheio de gente que rouba. E se a verdade é assim tão evidente, como é possível que o Estado, com toda a sua máquina legislativa, executiva e judiciária não consiga apanhar com a boca na botija esses ladrões todos? Ou será que eles são assim tantos, que não há polícias para os investigar e prender, tribunais para os julgar e cadeias para os receber?
F.M.

Aprendendo com Santo Agostinho

Perante a simplicidade da BÍBLIA “Determinei, por isso, dedicar-me ao estudo da Sagrada Escritura, para a conhecer. Vi então uma coisa encoberta para os soberbos, obscura para as crianças, mas humilde ao começo, sublime à medida que se avança e velada com mistérios. Não estava ainda disposto a poder entrar nela ou inclinar a cerviz à sua passagem. O que senti, quando tomei nas mãos aquele livro, não foi o que acabo de dizer, senão que me pareceu indigno compará-lo à elegância ciceroniana. A sua simplicidade repugnava ao meu orgulho e a luz da minha inteligência não lhe penetrava no íntimo. Na verdade, a agudeza de vista cresce com as crianças, porém eu, de nenhum modo queria passar por criança, e, enfatuado pelo orgulho, tinha-me na conta de grande!” In “Confissões”