segunda-feira, 18 de julho de 2005

Um livro de Maria de Lourdes Pintasilgo

“PALAVRAS DADAS” Não tenho por hábito falar ou escrever sobre livros (ou do que quer que seja) que não conheço. Porém, não resisto à necessidade que sinto de escrever sobre uma MULHER (com letras maiúsculas, como se vê) que muito admirei: Maria de Lourdes Pintasilgo. Hoje e só porque foi lançado um livro, “PALAVRAS DADAS”, que inclui textos por si escritos antes da sua morte.
A obra foi apresentada em Lisboa, como revela António Marujo, no “PÚBLICO”, e merece, decerto, ser lida por toda a gente que cultiva e vive o gosto pela justiça, pela solidariedade e por uma nova ordem social, que ela tanto proclamou e defendeu, ao longo da sua vida, quer entre nós, quer em grandes organizações internacionais, que liderou ou nelas se empenhou vivamente. “PALAVRAS DADAS” é, no fundo, um conjunto de temas diversos, nomeadamente: ética, religião e teologia; problemas sociais, económicos e políticos; engenharia, música ou poesia, “lutas, conseguimentos e inquietudes”; países visitados e revelações históricas contemporâneas. No dizer de Rui Vilar, presidente da Fundação Gulbenkian, que apresentou a obra, “PALAVRAS DADAS” mostra o “desassombro da franqueza” de Maria de Lourdes Pintasilgo. Mas ainda sublinhou que a antiga primeiro-ministro de Portugal soube “viver este tempo de mudanças rápidas e profundas”, conciliando “energia e lucidez perante a pressão das escolhas”, e antecipando “novos caminhos e novas alternativas para os problemas que persistem”, pôde ler-se no “PÚBLICO” de sexta-feira. Fernando Martins

Quem marca a agenda dos media?

Quem marca a agenda dos jornais, rádios e televisões? Por que é que as notícias são tão semelhantes em todos os media? E o que explica que as mesmas notícias sejam tantas vezes repetidas em diversos espaços informativos, nos mesmos canais de televisão? Por que é que o jornalismo de investigação quase desapareceu das redacções? Este é o tema central do próximo CJ na TV, a transmitir 2.ª feira, dia 18, às 23 e 30, com repetição na 5.ª feira, dia 21, às 15 horas. O debate, moderado por Estrela Serrano, conta com a presença do jornalista e investigador Dinis Alves, do editor da RTP Fernando Barata e do editor do "Jornal de Notícias" Paulo Martins. Em depoimentos gravados juntam-se ao debate, Ricardo Costa, director de Informação da SIC Notícias, e António Pratas, chefe de Redacção da TVI. Marcar a agenda dos media constitui, nas sociedades mediatizadas dos nossos dias, uma forma de poder, porque se os media não nos dizem como pensar dizem-nos, pelo menos, sobre o que pensar. Com base em casos concretos, de notícias tratadas por jornais nacionais e regionais, retomadas depois pelas televisões, por vezes sem menção da fonte, são discutidos os critérios que orientam as escolhas dos jornalistas sobre o que é notícia. O funcionamento das redacções, as rotinas na produção de notícias, constrangimentos de tempo, redução de custos, mobilidade das audiências são algumas das razões apresentadas como podendo explicar os mimetismos verificados nas agendas dos media. Opiniões de jornalistas de televisão sobre esses mimetismos e sobre a maneira como vêem o seu trabalho, as críticas que recebem, a sua origem e a atenção que lhes dedicam, a capacidade de iniciativa no tratamento de temas e o papel das chefias, são outros aspectos do problema, analisados no debate.

sexta-feira, 15 de julho de 2005

FOTOS DE FÉRIAS - 11

Museu do Piódão: Gerador eléctrico 

Gerador movido a vento 

No Museu do Piódão, pode ser apreciado um gerador para produção de energia eléctrica, movido pela força do vento. Foi um antepassado das modernas torres eólicas, que já se vêem pela Serra do Açor e por muitas outras. Diz-se que servia no Piódão para alimentar as poucas telefonias que existiam na aldeia.

FOTOS DE FÉRIAS - 10

Posted by Picasa Piódão: Igreja Matriz Igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição
A igreja matriz, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, ostenta uma fachada principal muito original, com quatro torres, encimadas por cones, que lhe emprestam uma beleza rara. Com senão, o facto de não ser visível o material da região, o xisto, bem patente nas demais construções da aldeia.

FOTOS DE FÉRIAS - 9

Piódão: Casa imponente com vários pisos


Casas imponentes

O casario de Piódão não se limita a casas simples. Por aqui e por ali há casas imponentes de vários pisos, que indiciam uma classe mais abastada da aldeia.

FOTOS DE FÉRIAS - 8

Posted by Picasa Piódão: casas dispersas Casas dispersas
Para além do aglomerado, há casas um pouco dispersas que mantêm a mesma originalidade. A aldeia não se limita ao aglomerado histórico.

FOTOS DE FÉRIAS - 7

Posted by Picasa Piódão: rua estreita Rua estreita
As ruas, por onde o visitante pode e deve circular, são estreitas e empedradas. Onde é possível, a vegetação consegue nascer e viver no meio das pedras.