domingo, 26 de junho de 2005

CUFC: Festa de Final de Ano

Posted by Hello Festa no CUFC: foto de arquivo Que não haja faltas injustificadas
No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai realizar-se, na quarta-feira, dia 29, a partir das 17 horas, uma festa de final de ano, aberta a todos os universitários e amigos. Haverá uma celebração de acção de graças, já que este espaço, oferecido, no dia-a-dia, aos universitários, outros estudantes e mesmo não estudantes, aveirenses em geral, e não só, é de expressão cristã. Logo depois, com toda a gente reconfortada pelos dons que Deus a todos ofereceu e oferece, será a vez do jantar de convívio, com petiscos (universitários – surpresa?) regionais e muita música, de diversos quadrantes e culturas. Para todos os gostos, claro! No fundo, esta festa decorrerá em jeito de “exame final”, onde cada um, perante um “júri” polivalente e multifacetado, dirá de sua justiça, sobre o que fez e sobre o que gostaria de ter feito, nesta universidade da vida, tão rica de saberes, quantas vezes escondidos debaixo das capas pretas dos estudantes, quando há tanta gente à procura de ideais e de sentido para a vida. A chamada aqui fica, na esperança de que não haja faltas injustificadas. Fernando Martins

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Posted by Hello Santuário: Beatos Jacinta e Francisco Marto

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Posted by Hello Fátima: Basílica, antes do nascer do Sol

"ENTRETENIMENTO: valores e contradições"-2

Posted by Hello Jorge Leitão Ramos O ócio dá curso à fantasia
Para António Pinto Ribeiro, ensaísta e programador cultural da Gulbenkian, “a cultura humana nasce toda ela do jogo”, desde tempos imemoriais, sendo muito difícil estabelecer a fronteira entre cultura e entretenimento. E este não é uma actividade banal nem deve ser “diabolizado”. “A dignidade humana não está no entretenimento em si, mas no uso que dele se faz”, afirmou. O conferencista alertou para o facto de os media se terem “apropriado” do entretenimento, que muita gente consome sem regra, o que leva “à desumanização e à passividade dos cidadãos”. No entanto, garantiu que há excelentes televisões, rádios e jornais, no meio de outros órgãos de comunicação social “desprovidos de inteligência”. E acrescentou que há pessoas que não podem desligar a televisão, porque não sabem ou não podem fazer mais nada, precisamente “porque não foram educadas” para fazer outras coisas. Disse que a cada um cabe entreter-se segundo as suas capacidades, defendendo as tertúlias e as conversas à volta de livros e de outros interesses culturais, sendo certo, como frisou, que os contos e as fábulas fazem parte da nossa oralidade. As fábulas têm a particularidade de nos mostrarem toda a natureza viva a falar, disse. Por outro lado, recordou que o ócio tem inúmeras variáveis, desde o passeio por jardins e parques, “como a borboleta que anda sem destino certo”, sendo ainda uma mais-valia para nos encontrarmos com as pessoas, com as coisas e com o mundo. “O ócio, o nada fazer, é dar curso à fantasia”, referiu.
O óbvio não é o mais divertido
Por sua vez, Jorge Leitão Ramos, jornalista e crítico de cinema do “EXPRESSO”, recordou que a sétima arte demorou muito a ser olhada como tal. Disse que o cinema tem de ser popular porque a sua produção e distribuição se apoiam em estruturas muito caras, e garantiu que “a moral tanto pode estar nos filmes de cow boys como nas tragédias”. Recordou que os filmes nos devem levar a pensar, fazendo cada um a sua leitura. Num filme de Charlot, a criança ri-se com o artista a tropeçar e o adulto culto “medita sobre a tragédia humana”, disse. Noutra passagem da sua intervenção, sublinhou que é preciso combater a ideia de que tudo é simples e fácil, enquanto recordou que “o óbvio não é o mais divertido”. Aliás, referiu que o gosto pelo fácil cria “um vazio mental”, gerando pessoas “sem coluna vertebral”. Frisou, entretanto, que se tem proclamado que “a vida deve ser fácil”, ao mesmo tempo que estamos a ser educados para o “imediatismo, como valor a cultivar”. Por outro lado, defendeu que o “mal é a ausência de sentido para a vida” e que a sociedade de consumo “remeteu o silêncio e a utopia para o caixote do lixo”. Também recordou que o problema do nosso tempo não é a falta de cultura (nunca houve tantas propostas culturais como nos dias de hoje), tendo denunciado que “a cultura de massas nos oferece programas que se tornam abafantes”.
Fernando Martins
(Mais considerações sobre este tema das Jornadas da Pastoral da Cultura nos próximos dias)

sábado, 25 de junho de 2005

Eugénio de Andrade

MOMENTOS INESQUECÍVEIS 

Mil Folhas, um suplemento do “PÚBLICO” aos sábados, vem hoje dedicado ao poeta Eugénio de Andrade, recentemente falecido. Quem gosta de poesia, não pode deixar de ler esta oferta do “PÚBLICO”, que mais não é do que uma homenagem e um documento para guardar, depois de bem meditado. 
Na apresentação, sublinha-se que “não passa em revista a vida e a obra do poeta”, como costumam fazer os suplementos literários, mas é tão-só “um lugar onde alguns amigos de Eugénio vieram despedir-se dele. E fizeram-no falando-nos do Eugénio vivo, já que não há outro do qual se possa falar”. 
Textos e imagens de muitos amigos do poeta mostram-nos quanto Eugénio de Andrade era apreciado e que lugar ocupava e continua a ocupar no panorama cultural do nosso País, onde a poesia é a expressão máxima da sensibilidade do nosso povo.
Agustina, António Ramos Rosa, Eduardo Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Frederico Lourenço, Gastão Cruz, Graça Morais, Herberto Helder, Isabel Pires de Lima, José Pacheco Pereira, José Tolentino Mendonça, Mário Cláudio e Vasco Graça Moura, entre outros, oferecem-nos momentos inesquecíveis.

Fernando Martins





Um poema de Eugénio de Andrade
 
 Os amigos

Os amigos amei 
despido de ternura fatigada; 
uns iam, outros vinham, 
a nenhum perguntava
porque partia, 
porque ficava; 
era pouco o que tinha, 
pouco o que dava, 
mas também só pedia
a liberdade; 
por mais amarga

Nota: Poema publicado no MIL FOLHAS

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Posted by Hello Santuário de Fátima: Presépio do recinto

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Posted by Hello Santuário de Fátima, antes do nascer do Sol

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