segunda-feira, 9 de maio de 2005

DIA DA EUROPA - 9 de Maio

Abismo da Guerra não pode engolir outra vez os povos europeus
O Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) assinala hoje o Dia da Europa com uma mensagem, onde se recorda o 60º aniversário do final da II Guerra Mundial e se assinala que "o processo de unificação europeia nasce da vontade de nunca mais voltar a cair no abismo da guerra". O documento, assinado por D. Amédée Grab, presidente do organismo, observa que a ausência de conflitos armados não implica a ausência de "guerra", porque "a verdadeira paz, a justiça e a estabilidade social ainda faltam em muitas partes do nosso Continente". Nesse sentido, os Bispo da Europa apontam para os recentes conflitos nos Balcãs para sublinhar que a paz é "frágil". "Temos a responsabilidade de fazer memória dos acontecimentos desumanos que caracterizam qualquer conflito, em particular junto das novas gerações, que não conheceram estes horrores", sentenciam. Ainda hoje a Europa celebra o 55º aniversário da Declaração do 9 de Maio de 1950 e o presidente da CCEE lembra que, com esta declaração, "os países aderentes comprometeram-se a respeitar objectivos de paz, de progresso social, de desenvolvimento económico e de solidariedade". Frisando que o final desta guerra europeia significou o fim da guerra mundial, os Bispos indicam que "hoje somos responsáveis para que a paz na Europa se transforme em paz mundial". "Celebrar com coerência a Europa de hoje significa assumir o compromisso de fazer cessar as guerras que ensanguentam a Terra e que geram desespero, desastres ambientais, desagregação social, injustiça e pobreza", observam. Moscovo acolhe hoje as comemorações do 60º aniversário da capitulação da Alemanha nazi com um intenso programa que conta com a presença de alguns dos mais destacados dirigentes mundiais.
Fonte: ECCLESIA

HERA precisa de voluntários

Posted by Hello Porto de Pesca
A Hera - Associação para a Valorização e Promoção do Património precisa de voluntários que possam colaborar na salvaguarda da natureza e valorização do património histórico, e não só, da região da Ria.
Os interessados podem dirigir-se por e.mail a esta associação cultural (hera.avpp@katamail.com).

Teatro no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
"Cuidado, Chegou o Inspector!" No próximo dia 21 de Maio, sábado, pelas 21.30 horas, vai ser apresentada a peça "Cuidado, Chegou o Inspector!", no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, pelo Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda. Esta peça é uma adaptação de "O Inspector Geral", de Nicolai Gogol, e a encenação é de José Júlio Fino. ciativa é da Juventude Apostólica de Schoenstatt e destina-se a angariar fundos para a participação de rapazes e raparigas do Movimento de Schoenstatt nas Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrerão em Agosto, em Colónia, Alemanha. E também num grande encontro da juventude schoenstattiana, que terá lugar junto ao Santuário original, em Schoenstatt, perto da cidade alemã de Coblença, uma semana antes. A organização recomenda o seguinte: "Se tens cara torta, não te vejas ao espelho."
Mesmo assim, vale a pena assistir, com alegria, a esta peça de teatro.

POSTAL ILUSTRADO - 3

Posted by Hello Forte, na Praça Luís de Albuquerque, com a seguinte inscrição (mantenho a ortografia da época):
"Padrão commemorativo do 1º centenario do inicio da lucta dos povos deste concelho contra o jugo napoleonico os quais sob o comando do academico Bernardo Antonio Zagalo e associados aos voluntarios academicos e aos povos de Motemor e Tentugal puzeram cerco a este forte no dia 26 de Junho obrigando-o a render-se no dia seguinte.
Mandado fazer pela Comissão Administrativa
Figueira da Foz, 26 - 6 - 908
A Comissão Administrativa"

POSTAL ILUSTRADO - 2

Posted by Hello Figueira da Foz: Centro de Artes e Espectáculos, à esquerda, e Museu, com Biblioteca Municipal, à direita

POSTAL ILUSTRADO -1

Posted by Hello Figueira da Foz: Praia do Relógio

Figueira da Foz não é só praia

Figueira da Foz há muito que ver, 
para além das praias


Oásis na praia 


Diz-se que a origem do nome Figueira da Foz está ligada a uma figueira que existia no cais da Salmanha, onde os pescadores amarravam os barcos. No entanto, Nelson Correia Borges afirma que figueira deriva de "fagaria" (abertura, boqueirão), foz deriva de "fauces" (Embocadura). Também Mondego, o célebre rio que na Figueira da Foz desagua, vindo da Serra da Estrela, resulta do pré-romano "moud" (boca) e "aec" (rio). Assim, ao pronunciar-se Figueira da Foz do Mondego, repetimos "boca da boca da boca do rio". Isto mesmo pode ler-se no "Guia EXPRESSO das Cidades e Vilas históricas de Portugal". 
Deixemos estas curiosidades, para entramos noutras: os romanos deixaram por estes lados marcas da sua presença, como o atesta uma inscrição relativas ao imperador Octávio Augusto. Também se sabe que os sarracenos arrasaram a povoação em 717, muito antes da nacionalidade. Quem hoje, porém, visita a Figueira da Foz talvez nem queira saber do seu passado, que está carregado de história e de estórias, o que faz pena. 
Da pré-história e da sua história, por exemplo, podem falar-nos o Museu Santos Rocha, que não dispensa uma visita. Arqueologia e peças orientais, etnologia africana, cerâmica e vidro, escultura religiosa e outra, pintura de várias épocas, de tudo um pouco pode ser apreciado neste museu. Ao lado, com programação de qualidade, está o Centro de Artes e Espectáculos. 
Passe ainda pelo Palácio Sotto Mayor, mandado construir em 1900 e só terminado em 1920. É um edifício de cinco pisos, ao estilo parisiense, que mostra o modo de vida de gente endinheirada e de bom gosto. Há muito mais para ver, mas hoje fico-me por aqui. 
Depois temos a praia, de areal enorme e convidativo, com decoração ajardinada, ao jeito de oásis, junto à Marginal, por onde caminham, habitualmente, os visitantes. É que a Figueira atrai muita gente pelas suas famosas praias, onde no Verão há lugar para todos. 

Fernando Martins