Por toda a parte, a Igreja está mobilizada para a questão da escassez de vocações sacerdotais. Portugal não é diferente do resto de um mundo que sofre com a falta de padres. Os Estados Unidos são um dos locais onde a carência é mais sentida, tendo em 15 anos "perdido" cerca de oito mil sacerdotes, mas também na América Latina várias vozes alertam para o problema. Na Europa, o número de católicos por cada sacerdote está a aumentar. A África e a Ásia são os continentes onde esta razão ainda pende a favor de uma maior presença de padres.
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NB: Ler outros textos sobre o tema no mesmo jornal
domingo, 17 de abril de 2005
JOÃO PAULO II visto pelos leitores

João Paulo II:
Testemunha de Cristo; Irmão de todos!
"Acredito no Homem único (não no insubstituível), enquanto pessoa que, em todos os momentos e épocas da vida, confere a esta um permanente sentido de descoberta e de esperança fraterna, através das marcas indeléveis da determinação, da fidelidade e da dignidade que lega à História e à memória humana."
Escrevi estas palavras, por ocasião dos 25 anos de pontificado de Sua Santidade, no verso de uma fotografia que lhe tirei, aquando da sua peregrinação ao Santuário da Cova da Iria, em Maio de 1991, desejando, assim, partilhar e comemorar, com os amigos e conhecidos, estas duas expressões de vida e de fé, de um homem que me tinha dito para não ter medo.
Nem sempre lhe fui fiel, mas, nem por um momento, ele deixou de ser para mim um desafio de exigência pessoal, através das suas alocuções, documentos, e, sobretudo, das suas intervenções testemunhais, de homem de paz, de amor e perdão, perante a sociedade e as grandes questões mundiais, no seu todo.
Em 14 de Agosto de 2004, durante a sua peregrinação ao Santuário de Lourdes, dizia, de uma forma premonitória, própria dos homens com uma dimensão de fé próxima do Pai: "sinto com emoção ter chegado ao fim da minha peregrinação."
Pela graça de Deus, tal assim aconteceu. Continuemos, pois, a procurar sermos os peregrinos desta herança deixada para hoje e para o futuro, na certeza de que João Paulo II está ao nosso lado, bem como do seu sucessor.
(Esgueira, 2005.04.16)
Vítor Amorim
Artigo de Teresa Soares Correia
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Convite ao dinamismo
1. “Diz-me e eu esquecerei”
Está comprovado cientificamente que, em 24 horas, esquecemos 50% do que vemos ou ouvimos, se não fizermos “revisões.” Isto é válido na Escola, mas também no nosso dia-a-dia. É muito fácil esquecermos o que sucedeu há um ou dois meses, se não houver quem no-lo relembre. Pior: já tínhamos esquecido como era o mundo no tempo da Guerra Fria e como evoluiu até este início do século XXI. Com a morte do Santo Padre, os meios de comunicação proporcionaram-nos uma ocasião privilegiada de balanço de mais de 50 anos da História da Humanidade. Foi um momento genuíno de revisão e de descoberta de um mundo melhor (apesar de ainda haver muito para melhorar).
2. “Ensina-me e eu lembrar-me-ei”
Por coincidência (ou talvez não), este é o ano em que se comemora o 50º aniversário da libertação de Auschwitz, onde morreram S. Maximiliano Kolbe e Sta Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), canonizados por João Paulo II, respectivamente em 1982 e 1998. Se, aquando de tal comemoração, em Janeiro, as televisões deram pouco relevo ao assunto, agora, passaram filmes e documentários sobre aquele que viveu na Polónia martirizada pelo flagelo nazi, e que se tornou num dos Papas mais carismáticos da História. Aquele que não hesitou em denunciar crimes contra a Vida. Aquele que não hesitou em reconhecer os erros da Igreja e por eles pedir perdão. Aquele que afirmou “Quando o bem vence o mal, reina o amor; e onde reina o amor reina a paz.” Aquele que ensinou com entusiasmo, convidando ao dinamismo e à rejeição da inércia.
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Desporto na Gafanha da Nazaré - 2

Os primeiros clubes
Os primeiros gafanhões eram, sem dúvida, mais dados ao trabalho do que ao desporto. Aliás, nem outra coisa seria de admitir, se imaginarmos o esforço desenvolvido no dia-a-dia para alcançarem o milagre da transformação destas terras em oásis verdejante. Os tempos livres, quando os tinham, passavam-nos a cantar e a bailar, sobretudo aos fins-de-semana e no termo dos trabalhos agrícolas e outros, especialmente aquando do fabrico dos adobes nos areais da mata, na altura da cobertura da casa em construção, nas desmantadelas, nas rasgadelas de tiras para fabrico caseiro de mantas chamadas de farrapos, e noutros serviços que envolviam diversas pessoas. Desporto seria mais com os rapazes.
Sem preocupações de praticar desporto oficial, os gafanhões limitavam-se a dar uns pontapés na bola, entre diversos jogos populares, como o pião e a macaca para os mais jovens, e o futebol e a malha para os mais espigadotes ou adultos. Claro que nas tabernas não faltava o jogo de cartas, mais concretamente a sueca, e o dominó. Mas isso são outras histórias a que um dia haveremos de voltar. Hoje ficamo-nos pelo Futebol que nos nossos dias arrasta milhões de pessoas e envolve somas astronómicas em todos os quadrantes da Terra.
Lembramos, e com que saudade, antigos clubes que há mais de meio século por aqui congregavam a juventude da Gafanha da Nazaré. E faziam-no com tal garra que ainda sentimos o entusiasmo com que os jogos eram aguardados e disputados. Referimo-nos, concretamente, à Associação Desportiva Gafanhense que tinha o seu quartel-general na Cale da Vila, à União Desportiva Gafanhense que cantava de galo na Cambeia, e ao Atlético Clube da Marinha Velha que, como o nome indica, se impunha no lugar que o baptizou. Mas não se julgue que só o Futebol foi rei nesse tempo. Também o Basquetebol e a Natação, mais sob a responsabilidade da Associação, por aqui se praticavam nessa data já um pouco distante da nossa meninice.
O Futebol, esse sim, foi sempre o desporto favorito dos gafanhões e todas as tentativas para implantar outro qualquer saíam muitas vezes frustradas, com poucas mas muito dignas excepções.
Mas continuemos a remexer nas gavetas da nossa memória para lembrar o que foram os jogos entre esses dois clubes rivais da nossa terra. Antes, porém, diga-se que a Associação tinha o seu campo de jogos nas areias da mata, na zona denominada das lebres (haveria, por ali, tantas lebres que se justificasse o baptismo?), em terra batida, como os outros campos existentes por aqui; o Atlético no campo da borda, onde presentemente está o porto de pesca costeira, com o moinho do tio Conde à vista, sujeitando-se os jogadores e a assistência a ver a bola fugir levada pela corrente, principalmente em hora de maré cheia, isto se entretanto um mais afoito não conseguisse salvá-la das águas salgadas; e a União aproveitava a cedência do campo do Forte que a JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), actualmente APA (Administração do Porto de Aveiro) mandara construir ali bem perto do Forte Novo ou Castelo da Gafanha. Serviu, como as actuais gerações sabem, o Grupo Desportivo da Gafanha até 1983, embora, por falta de iluminação no novo complexo desportivo, os treinos nocturnos ali tivessem continuado durante cerca de dois anos.
Fernando Martins
Artigo do Diário de Aveiro: Aniversário dos Bombeiros de Ílhavo
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Novo quartel é a grande ambição
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo quer lançar ainda este ano a primeira pedra do seu novo quartel. Uma aspiração que ganha mais força em dia de festa, com a comemoração dos 112 anos de vida da corporação, celebrados ontem ao longo de todo o dia.O dia de ontem foi de festa na cidade de Ílhavo. A corporação local de Bombeiros festejou 112 anos de vida, promovendo para isso uma programação que começou pelas nove horas, com a tradicional romagem aos cemitérios para a deposição de flores. A manhã completou-se com a realização de um simulacro, que fez parar o trânsito na cidade ilhavense. Pouco passava das 11.30 horas quando a sirene do quartel de Bombeiros soava, alertando para um acidente grave que acabava de acontecer na rotunda da Malhada. Uma viatura ligeira com dois passageiros tinha embatido num pesado de mercadorias, carregado de bidons cheios de produtos químicos. A colisão, que foi violenta, resultou no encarceramento dos dois passageiros da viatura ligeira, que apresentavam ferimentos graves, bem como na queda de três bidons, acabando por derramar o seu conteúdo na estrada.
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"GOTAS", exposição de Fausto Correia

As "Gotas", de Fausto Correia, estão à sua espera na Sala de Exposições Inês de Castro da Delegação Regional de Coimbra do Instituto Português da Juventude.
"Escorrem pequenas, amparadas pelos reflexos de vida que concentram.
Brincam com os nossos olhos e fundem-se com eles irradiando a energia da sua fugaz existência.
São gotas de vida, as minhas gotas.
Vestidas de cor e de luz, são vaidosas e lindas.
São garotas traquinas a brincar no recreio.
Um mundo pujante de alegria,
um mundo que queremos nosso.
Estas são as minhas gotas", escreve Fausto Correia na apresentação de mais uma exposição do projecto BlogAveiro.
A mostra estará patente ao público até 19 de Abril e pode ser visitada das 9 às 18 horas em dias úteis e aos sábados das 10 às 19 horas.
Fonte: Blogaveiro
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