1. “Diz-me e eu esquecerei”
Está comprovado cientificamente que, em 24 horas, esquecemos 50% do que vemos ou ouvimos, se não fizermos “revisões.” Isto é válido na Escola, mas também no nosso dia-a-dia. É muito fácil esquecermos o que sucedeu há um ou dois meses, se não houver quem no-lo relembre. Pior: já tínhamos esquecido como era o mundo no tempo da Guerra Fria e como evoluiu até este início do século XXI. Com a morte do Santo Padre, os meios de comunicação proporcionaram-nos uma ocasião privilegiada de balanço de mais de 50 anos da História da Humanidade. Foi um momento genuíno de revisão e de descoberta de um mundo melhor (apesar de ainda haver muito para melhorar).
2. “Ensina-me e eu lembrar-me-ei”
Por coincidência (ou talvez não), este é o ano em que se comemora o 50º aniversário da libertação de Auschwitz, onde morreram S. Maximiliano Kolbe e Sta Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), canonizados por João Paulo II, respectivamente em 1982 e 1998. Se, aquando de tal comemoração, em Janeiro, as televisões deram pouco relevo ao assunto, agora, passaram filmes e documentários sobre aquele que viveu na Polónia martirizada pelo flagelo nazi, e que se tornou num dos Papas mais carismáticos da História. Aquele que não hesitou em denunciar crimes contra a Vida. Aquele que não hesitou em reconhecer os erros da Igreja e por eles pedir perdão. Aquele que afirmou “Quando o bem vence o mal, reina o amor; e onde reina o amor reina a paz.” Aquele que ensinou com entusiasmo, convidando ao dinamismo e à rejeição da inércia.
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