quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

ANTOLOGIA

JOÃO DE DEUS A VIDA (Excerto) A vida é o dia de hoje, A vida é ai que mal soa, A vida é sombra que foge, A vida é nuvem que voa; A vida é sonho tão leve Que se desfaz como a neve E como o fumo se esvai: A vida dura um momento, Mais leve que o pensamento, A vida leva-a o vento, A vida é folha que cai! A vida é flor na corrente, A vida é sopro suave, A vida é estrela cadente, Voa mais leve que a ave; Nuvem que o vento nos ares, Onda que o vento nos mares, Uma após outra lançou, A vida - pena caída Da asa de ave ferida - De vale em vale impelida A vida o vento a levou! Foto: João de Deus (1830 - 1896) Posted by Hello

Para saber mais sobre o BUDISMO

Hoje, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), pelas 21 horas, BUDISMO vai ser tema de conversa, com a Dra. Margarida Cardoso, da União Budista Portuguesa/Porto. A moderação será do Professor Doutor António Martins, do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro. Se estiver interessado em saber o que é o BUDISMO, não deixe de aparecer. A entrada é livre. Para todas as idades.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Leituras para hoje

No DN, pode ler "Sugestões" de Francisco Sarsfield Cabral. Na ECCLESIA, em Documentos, pode ler "Partilha o Pão - Constrói a Justiça", a propósito do Dia Cáritas, que se celebra no domingo.

NO PARQUE INFANTE D. PEDRO: Centro de Educação Ambiental

O PÚBLICO informa que "Os antigos viveiros e estufas do Parque Infante D. Pedro, em Aveiro, vão ser recuperados e activados como um centro de educação ambiental, especialmente dirigido ao meio escolar. As estruturas até agora degradadas serão alvo de um reaproveitamento, por parte da autarquia, servindo de base à visita de escolas e grupos, que poderão usufruir, por exemplo, de aulas de Botânica no local. "É uma área com alguma extensão e que as pessoas não conhecem, um espaço bonito, com estatuetas e arranjos em pedra", refere o autarca de Aveiro, Alberto Souto." Posted by Hello

A beleza e a riqueza da democracia

A beleza e a riqueza da democracia ficaram bem visíveis nas últimas eleições. Mais uma vez. E isto, não obstante as vozes que por aqui e por ali se ouvem a dizer o contrário. Como tantas vezes já se disse, de todas as formas de governo da cidade e dos povos, todas imperfeitas, a democracia é, sem sombra de dúvidas, a mais perfeita. 
Vejam a beleza e a riqueza desta simplicidade com que o povo faz valer a sua opção política, ora escolhendo um partido, ora outro, com naturalidade e determinação. E também com a convicção de que está a fazer o que deve, na hora própria, na certeza de que exerce um direito e de que o seu voto é absolutamente igual ao do Presidente da República ou de qualquer outro responsável. 
O povo é soberano em democracia. O povo vota, o povo manifesta o seu contentamento ou descontentamento, o povo diz o que pensa, o povo protesta, o povo apoia, o povo retira o apoio, o povo diz, afinal, o que quer. 
Em liberdade e ciente de que tem de ajudar a construir um futuro melhor para todos. Esta beleza e esta riqueza da democracia, que têm de ser mais valorizadas, já que estão em constante construção, precisam da ajuda de todos. Essa tarefa não acaba nas eleições. 
O povo pode e deve continuar a participar, em todos os momentos. O partido vencedor, qualquer que ele seja, sabe que tem de respeitar os que nele confiaram. Não pode, por isso, ficar indiferente aos alertas que brotam do povo. De aplauso ou de protesto. 

Fernando Martins