Arrumar livros, por vezes longe da lógica, é tarefa que aprecio. Tem uma certa vantagem: acabo por descobrir obras que merecem uma releitura, ou parte dela. De modo que o tempo passa sem me cansar. Hoje foi um dia desses e o tempo voou sem eu dar conta. Nestas alturas, lembro amigos dos lançamentos de livros, em especial em Aveiro. E assim fujo a alguma monotonia da minha vida de octogenário avançado.
Há dias conversei com alguém sobre leituras e chegámos à triste conclusão de que cada vez se lê menos. Os jornais em papel talvez desapareçam de circulação, porque se leem online. Por este andar, vai aumentando o manuseamento dos telemóveis. É a vida.