Tem sido bastante divulgado que o Navio-Museu Santo André está à espera de visitantes no Jardim Oudinot, a nossa sala de visitas. Penso que todos os gafanhões e vizinhos sabem disso, mas acredito que nem todos saberão como era a vida a bordo e onde e como se conservava o bacalhau até chegar a terra ao fim de alguns meses para, finalmente, ser convenientemente preparado para entrar no mercado.
Vem isto a propósito de um livro que pode ser adquirido na receção do Navio-Museu para ser lido e divulgado entre o nosso povo, nomeadamente os mais jovens, sob pena de a faina do bacalhau nos mares da Terra Nova e da Groenlândia cair no esquecimento.
Na contracapa, pode ler-se que esta obra foi “escrita a várias mãos e está cheia de informação inédita recuperando um género quase perdido na cultura portuguesa: a história de navios”.
O “Santo André - Memórias de um navio” é um excelente trabalho com edição da Câmara Municipal de Ílhavo e Museu Marítimo de Ílhavo, ilustrada e com riqueza de pormenores, a todos os títulos louvável.