Rua Augusta |
Maria Augusta nasceu na Gafanha, a 11 de abril de 1892. Filha de José dos Santos Prior e Maria Luísa, ambos lavradores, residentes na Gafanha do Carmo.
A menina foi batizada na Igreja Paroquial de S. Salvador pelo Prior Manuel Branco Lemos, a 18 de abril do mesmo ano.
A 9 de agosto de 1913 contraiu matrimónio com João Joaquim. Deste enlace nasceram 6 filhas: Perpétua, Maria, Rosa, Anunciação, Maximina e Alzira de Jesus. O casamento manteve-se durante 20 anos, até que, a 27 de julho de 1933, Maria Augusta ficou viúva.
D. Augusta dedicou-se à agricultura, sendo esta a atividade principal na Gafanha do Carmo neste período. As atividades agrícolas incluíam não só o amanho das terras, mas como muitos outros gafanhões, o trabalho passava também pelo tratamento da chicória, que se constituía como um importante complemento para os rendimentos familiares. Segundo a família esta senhora dedicava-se à apanha e secagem deste cereal, comercializando-a depois. Algumas das suas filhas já trabalharam na fábrica de chicória que se viria a instalar na Gafanha do Carmo.
De referir que esta senhora foi adquirindo diversas propriedades onde exercia a sua atividade, aliás, a rua que a homenageia atravessa alguns desses terrenos, que própria ofereceu para o progresso do lugar onde vivia
Faleceu na Gafanha do Carmo, a 7 de julho de 1970.
Informação Memorial sobre o Topónimo
Na Gafanha do Carmo encontramos a Rua Augusta. Este foi topónimo foi mencionado pela primeira vez na documentação a 30 de março de 1990 (Ata n.º 6/90), até esse momento foi sempre referido como Rua L.
Centro de Documentação de Ílhavo