Pois é verdade. Neste dia de 1940 nasceu a Lita em Pardilhó, terra da sua família, onde um dia a mirei de lado, disfarçadamente, convencido de que ela não notava. Mas notou, conforme mais tarde me confirmou. E depois seguiu-se o que toda a família e amigos sabem.
O nosso casamento veio a seguir e do nosso amor vieram quatro filhos: Fernando Manuel, António Pedro, João Paulo e Aida Isabel (espero que ela não fique abespinhada por eu não a nomear como ela e eu gostamos — Aidinha).
Mas hoje vou fixar-me na Hélia Oliveira, mais conhecida pelos amigos por Lita. Eu e muitos outros gostamos dos diminutivos por razões óbvias: traduzem carinho. E ai de nós se o carinho se afasta das nossas vidas. Neste caso, propõe-se a redescoberta ou a reconquista daquele dom. Sem carinho não nasce o amor.
Mal começou o dia, ainda noite fechada, dei os parabéns à Lita e a partir de hoje e até domingo vamos celebrar os seus 83 anos de existência. No domingo, se Deus quiser, a nossa família estará reunida para o almoço. E a Lita, como é seu timbre, ficará mais feliz com o amor que ela tão bem sabe dar e receber.
Parabéns de todos nós, querida Lita, com votos de que continues feliz para nossa felicidade.
Fernando Martins