José Mattoso, grande medievalista, completa hoje, 22 de Janeiro, 90 anos. Acabei de saber há pouco e não resisto à ideia de sublinhar o facto, pelo respeito e admiração que tenho por ele, desde que o descobri.
Diversos livros de sua autoria e coleções que orientou sobre temas em que era e é especialista têm lugar de destaque nas minhas estantes. E quando no meu espírito bailam dúvidas é a ele que recorro.
Permitam-me que transcreva um texto que já publiquei no meu blogue: «O historiador José Mattoso foi distinguido com o Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel Antunes 2019, atribuído pela Igreja católica, através do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, para destacar um percurso ou obra que, além de atingirem elevado nível de conhecimento ou criatividade estética, refletem o humanismo e a experiência cristã. O alto valor científico da sua investigação historiográfica, o pensamento sobre a identidade nacional portuguesa e a trajetória espiritual foram algumas das virtudes relevadas pelo júri, que decidiu, por unanimidade, atribuir pela primeira vez a um historiador aquele prémio.»