Cumprida a devoção dominical de participar na Eucaristia, devoção e hábito que me veio da meninice, manifesto aqui o desejo de ficar por casa na tranquilidade dos meus recantos preferidos: escritório e sala-biblioteca. Ora a ler e escrever, ora a conversar com a Lita, ora a olhar de soslaio a TV para saber como vai o mundo.
Apesar de otimista, não deixo de reconhecer que o mundo, com tantos motivos de beleza e atitudes de bem, é dominado pelas catástrofes que ferem a sensibilidade de toda a gente. A guerra continua sem fim à vista e os fogos deixam sequelas sem conta em imensos portugueses. Alguns ficaram sem casa e sem haveres. ─ Fiquei com a roupa que tenho vestida, mas graças a Deus estou viva, disse uma senhora.
Tenho lido que os fogos são inevitáveis no Verão de temperaturas muito altas, mas também li que urge estudar as melhores soluções para minimizar estas cíclicas catástrofes. Será que o Estado não tem coragem de seguir os conselhos dos técnicos para de uma vez por todas nos livrarmos dos incêndios florestais?
F. M.