Não é verdade que a nossa festa
é sempre melhor do que a dos outros?
Com a vitória mais ou menos conseguida das vacinas contra a pandemia da Covid-19, abrangendo as suas variantes, as festas populares vão voltar neste Verão que se avizinha, para gáudio de todos. O povo, todo o povo, rico ou pobre, letrado ou não, precisa das festas. Por isso, através dos séculos, a Igreja e outras instituições souberam programar festejos para as famílias afugentarem, por uns dias, as agruras e monotonias do quotidiano.
Porque a vida não pode ser só trabalho e canseiras, urge aproveitar o que as instituições nos oferecem, ano após ano, sendo certo que os organizadores saberão programar os festejos, criando momentos de descontração e convívio, fundamentais ao rejuvenescimento do espírito e do corpo para os desafios inerentes ao dia a dia de cada pessoa e família.
Hoje chamamos a atenção dos nossos leitores para três festas já programadas para a nossa terra: Festival do Folclore do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, Festa em honra da Nossa Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré, e Festival do Bacalhau. Haverá outras por iniciativa das várias instituições da nossa terra e arredores.
É certo, porém, que muitos não vão ficar por aí. Penso que todas as freguesias, vilas e cidades não deixarão de garantir outros festejos, numa competição salutar que não deixa de ter o seu valor. Não é verdade que a nossa festa é sempre melhor do que a dos outros?