sábado, 21 de maio de 2022

Festival da Canção Mensagem — Notas para a sua história


Em 1978, o Grupo da Juventude Masculina de Schoenstatt, bem apoiado e estimulado pelo Pe. António Maria Borges, sentiu que seria interessante promover a realização de um Festival da Canção, que servisse de estímulo ao aparecimento de novos compositores, autores de poemas e intérpretes. O festival destinar-se-ia também a angariar fundos para a ampliação da Casa de Sião.

1978 — 1.º Festival
“Eu sou como o vento” — Letra e Música: José Fernando. Intérprete: Grupo “Nós”.

1979 — 2.º Festival
Armando (?)

1980 — 3.º Festival
“GIRA” — Letra e Música: Pe. António Maria Borges. Intérprete: Manuel Serafim.

1981 — 4.º Festival
“Duo África”

1982 — 5.º Festival
“Deixem viver a natureza” — Grupo “Nova Era”.

1983 — 6.º Festival
“Meu irmão” — Letra: João Esteves Almeida ; Música e Intérprete: Armando Carlos.

1984 — 7.º Festival
“Bandeira da Paz” — Letra: Paula Bizarro; Música e Intérprete: Carlos Margaça.

1985 — 8.º Festival
“Abre o Coração para amar” —Letra: Manuel Pina; Música e intérprete: Cândido Casqueira.


NOTAS:

1 – Quem possuir mais informações fidedignas, agradeço a generosidade de  mas remeterem;
2 – Também gostaria de publicar fotos dos festivais;
3 – Elementos recolhidos no livro “Gafanha – N.ª S.ª da Nazaré”, de Manuel Olívio Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins. 

3 comentários:

  1. Bom dia!
    Sr. Professor, o vencedor da 2ª edição foi Armando Martins, com quem pude estar à conversa numa pequena entrevista na RTN, a propósito do lançamento do IX FCM, no dia 25 de outubro de 1986, em cuja organização estive muito diretamente envolvido, bem assim com Orlando Ribau, irmão mais novo da soprano Delta Ribau (que voz!!!).
    Sem nunca poder esquecer a excelente ajuda dos outros elementos da Juventude Masculina, os mais rotinados nas organizações anteriores, ambos tivemos os principais responsabilidades de reorganizar o Regulamento, de convidar o júri de seleção e de preparar a demais logística dos espaços. Os cenários foram pintados pelo saudoso Sr. Emanuel Ribau, que soube reproduzir um pôr do sol a partir de uma foto feita a partir de uma certa janela de uma certa casa da nossa Gafanha.
    Pessoalmente, esse dia foi de uma azáfama incrível, pois foi precisamente nesse dia que o meu irmão Cândido (vencedor da edição enterior do FCM) casou. O almoço foi na Casa José Engling e a festa, especialmente para mim, teve de ficar repartida, com o (nosso) Carlos Alberto a pedir-me calma e a garantir que tudo se haveria de resolver. É que para lá de toda a ansiedade própria destas coisas (não convinha mesmo nada que estragasse as flores que a minha Mãe dispensou para ornamentar a escadaria do palco e de outras áreas), faltara à primeira semana de aulas na UMinho (a coisa das praxes e outras brincadeiras...), precisava de estar totalmente focado no que gostaríamos que fosse a melhor edição de todas.
    O vencedor foi Gualter Veríssimo, vindo do Porto, com a canção «O Meu Barquinho de Papel», com letra de Vítor José e música de Manuel Guimarães.
    Esta canção está no lado B do EP «O Menino do Cais», exemplar oferecido posteriormente à RTN (em que eu mesmo manuscrevi «vencedora do IX Festival da Canção Mensagem»).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro, antes de mais, muito obrigado pelas tuas oportunas consideração. Penso que é o Hélder... Se eu estiver enganado, corrige-me. E dá-me autorização para eu colocar este texto, com mais destaque, no meu blogue. Revelas pormenores muito bonitos e oportunos. Não tens por aí umas fotos? Um abraço

      Eliminar
  2. Estive na organização da sua derradeira edição.
    Foi em 1994 se a memória não me falha.

    ResponderEliminar