No dia 24 de janeiro, vamos votar para escolher o Presidente da República de Portugal, que não é o mesmo que República das Bananas. República de Portugal que já tem mais de um século, com muitos anos, é certo, a dever muito à democracia. Aqui afirmo que vou votar, a não ser que a saúde não mo permita. É que nunca sabemos como estaremos amanhã, tão sorrateiramente costuma atacar o Covid-19 ou um dos seus parentes mais próximos, que terá nascido não se sabe como nem porquê.
Vou votar por dever de consciência e para tentar assumir o meu papel de cidadão responsável pelo futuro do nosso país que nasceu pela vontade indomável dos fundadores e de quantos, ao longo de tantos séculos, souberam preservar com galhardia a nossa independência. É natural, pois, o que tenciono fazer.
Ainda estamos no período da chamada campanha eleitoral, com os candidatos a correrem riscos de contágios, pela proximidade a que se veem obrigados. E como manda a lógica do bom senso tenho tentado ouvir o que dizem os diversos candidatos. A partir daí e daquilo que deles conheço e vou descobrindo, já sei o destino do meu voto. Jamais cairá no saco de vendedores de banha da cobra.
Fernando Martins