«O actual estado pandémico, esta mortandade todos os dias antevista e logo amanhã, dolorosamente assumida, esta permanente vizinhança com o vírus letal, para nós se.... ou para um qualquer próximo, a impotência para dominar a onda invasora viral, não pode deixar de trazer à colação, e relembrar, a pestilência lagunar de 1755.
Provavelmente, as comunidades hoje alapadas à beira da Laguna, desconhecerão o então sucedido, com uma dimensão trágica, proporcional, muito superior ao actual ataque covidiano.
Vamos pois, em breves palavras, rememorá-la no essencial.» Começa assim o texto que Senos da Fonseca escreveu no seu blogue, que foi transcrito pela revista BORDO LIVRE do Clube de Oficiais da Marinha Mercante. É óbvio que a “pestilência lagunar de 1755” não será conhecida de muitos portugueses, em geral, e de muitos aveirenses, em particular, mas é facto que dizimou imensa gente, deixando dramáticos rastos na história regional, com registos dolorosos...
Aconselho, pois, a leitura do texto de Senos da Fonseca no seu blogue TERRALAMPADA.