Celebra-se hoje, Domingo da Ascensão, o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem por tema, na Mensagem do Papa Francisco, «Para que possas contar e fixar na memória. A vida faz-se história». Na minha ótica, esta é uma boa oportunidade para todos refletirmos sobre a importância dos órgãos de comunicação nas nossas vidas. São eles que nos formam e informam, nem sempre com a oportunidade e a equidade necessárias à vida de todos, em geral, e de cada um, em particular, não dispensando, contudo, direta ou indiretamente, a nossa colaboração.
A comunicação social (CS) é demasiado complexa e não pode deixar de o ser, ou não abrangesse o mundo inteiro, com as suas múltiplas formas de viver, de pensar e de agir. Ela reflete, logicamente, quem a concebe e a dirige, quem a faz e quem a procura, mantendo na sua base interesses económicos, sociais, políticos e religiosos, entre muitos outros, nomeadamente de pessoas de princípios sadios, de mistura com outras desonestas e de moral duvidosa.
O leitor tem de se esforçar por descobrir onde está a verdade e a ética, onde residem os princípios sãos, as sugestões oportunas, enfim, tudo o que possa contribuir para a construção de um mundo onde valha a pena viver com dignidade, com alegria e com otimismo, recusando a mentira, as tiranias, os ódios, as vinganças e as raivas, que muita CS transporta.
A todos, crentes e não crentes, aconselho a leitura da mensagem do Papa Francisco para este dia.