Sinto-me muito bem com as minhas amizades, até porque as vou assumindo para a vida. Algumas vêm da infância e juventude e outras vão surgindo ao sabor da maré ou dos ventos que nos refrescam as ideias. Algumas, porém, são levadas pelas ventanias sem me aperceber… e muitas resistem a todos os temporais.
As amizades, quando o são na sua plenitude, resistem a tudo e, mais do que isso, vão-se consolidando com o passar dos anos. E eu gosto muito de sentir que tenho inúmeros amigos.
Nas minhas amizades, não há políticas que as perturbem nem cores clubistas, por mais “fanáticas” que sejam, que as toldem, nem opções religiosas que possam suscitar controvérsias. Aceito os amigos como são: cultos ou iletrados, artistas ou nem por isso, intelectuais os semianalfabetos. Exijo apenas que sejam sérios, tolerantes, compreensivos, leais, autênticos no seu pensar e viver, fraternos.
As amizades são riquezas que devemos cultivar, regando-as com a franqueza, com a verdade, com o respeito mútuo.
As amizades, as autênticas amizades, são mesmo para a vida.
Um abraço para todos os amigos…
Fernando Martins