NATAL
Lá na gruta de Belém
onde nasceu o Redentor
houve falta de agasalho
que sobrou em Paz e Amor
Apoio humano e divino
prendas singulares do mundo
foram presença marcante
nesse Presépio fecundo
cuja pobreza na grandeza
e desamparo era bondade
e que simplesmente deu
rumo à Humanidade.
Que nesta época de Natal
de já rara fraternidade
que ao menos, depois da festa,
Possa celebrar-se a Amizade.
M. Cerveira Pinto
NOTA: Este poema, de um colega e amigo que muito estimo, publiquei-o há dez anos no meu blogue. Republico-o com votos de Santo Natal para a sua família e para os meus muitos amigos. A ilustração representa a sensibilidade da Lita.