Georgino Rocha |
João, o discípulo amado, abre o seu Evangelho com uma narração, bela e profunda, que faz lembrar o relato da criação no livro de Génesis. Narração que mergulha no seio de Deus e contempla a vida de relação das três Pessoas divinas. Narração que designa a Segunda Pessoa por Verbo de Deus, Palavra de comunicação e vida, de sabedoria e graça, de amor familiar e proximidade humana. Palavra de acesso ao coração de Deus e de entrada na consciência de cada pessoa, santuário da sua habitação. Palavra de garantia da humanidade divina e da divinização humana; Palavra que nos faz filhos e irmãos. Desta fonte inesgotável brota a nossa comum relação fraterna e o respeito devido às demais criaturas.
Jesus, a Palavra de Deus é o filho de Maria. Nasce no tempo, tem uma família estável, convive com os vizinhos, reza com os pais, vai com eles à sinagoga, aprende um ofício de trabalho, e, chegada a altura, deixa a casa paterna para iniciar um novo estilo de vida: a de missionário itinerante.
João narra, de forma bela, o seu agir histórico, dando-lhe a força de sinais da novidade a revelar-se, da glória a brilhar na entrega por amor que desvenda a dignidade humana onde se espelha o rosto divino.
“Jesus, a Palavra de Deus é a luz que ilumina a consciência de todo o homem. Mas para onde nos conduzirá essa luz? A Bíblia toda afirma que Deus é amor e fidelidade. Levado pelo seu infinito amor e sendo fiel às suas promessas, Deus quis introduzir os homens onde eles nunca teriam pensado: partilhar a vida e a felicidade de Deus”, afirma em comentário a Bíblia Pastoral.
Deus quer, e deixa a resposta à pessoa humana livre de coações, aberta à verdade integral. Que alegria, podermos dar uma resposta positiva ao amor que nos ama e nos propõe a felicidade! Que risco, corremos ao dizer não e permanecer nessa atitude, ficando insensíveis à sua oferta e indiferentes ao bem dos outros, nossos irmãos em humanidade!
Onde está o Festejado?, pergunta o Papa Francisco que faz oportunas e belas reflexões sobre o Natal cristão. E adianta com clarividência: “Se o Natal se reduzir a uma bela festa tradicional, no centro da qual estamos nós e não o Deus Menino, será uma ocasião perdida. Por favor, não mundanizemos o Natal! Não ponhamos de lado o Festejado”.
E nós somos convidados a dizer com clareza e sem equívocos “onde está”. A representação do presépio pode servir-nos de guia: está em corações disponíveis que sabem acolher e festejar, em gestos de partilha e bondade, em sinais de alegria exultante; está na Palavra escutada com atenção, sobretudo em família, no amor que reúne a assembleia dominical, na profissão da fé no credo da missa, na comunhão da Eucaristia, no envio em missão de serviço universal, especialmente aos empobrecidos e espoliados de dignidade.
“Se nas nossas celebrações não acontecer hoje o mistério do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, essas celebrações seriam só formas de recordação vazias de conteúdo”, afirma o arcebispo de Tânger, em Marrocos. E após várias considerações pertinentes, faz-nos a seguinte exortação: “Não deixes que as aparências te roubem a verdade: a do Natal do Senhor, a do teu nascimento, a do Natal cristão”.
Com Maria, a Mãe do Filho de Deus humanado, vivamos as festas natalícias que celebram uma nova esperança para o mundo.
João narra, de forma bela, o seu agir histórico, dando-lhe a força de sinais da novidade a revelar-se, da glória a brilhar na entrega por amor que desvenda a dignidade humana onde se espelha o rosto divino.
“Jesus, a Palavra de Deus é a luz que ilumina a consciência de todo o homem. Mas para onde nos conduzirá essa luz? A Bíblia toda afirma que Deus é amor e fidelidade. Levado pelo seu infinito amor e sendo fiel às suas promessas, Deus quis introduzir os homens onde eles nunca teriam pensado: partilhar a vida e a felicidade de Deus”, afirma em comentário a Bíblia Pastoral.
Deus quer, e deixa a resposta à pessoa humana livre de coações, aberta à verdade integral. Que alegria, podermos dar uma resposta positiva ao amor que nos ama e nos propõe a felicidade! Que risco, corremos ao dizer não e permanecer nessa atitude, ficando insensíveis à sua oferta e indiferentes ao bem dos outros, nossos irmãos em humanidade!
Onde está o Festejado?, pergunta o Papa Francisco que faz oportunas e belas reflexões sobre o Natal cristão. E adianta com clarividência: “Se o Natal se reduzir a uma bela festa tradicional, no centro da qual estamos nós e não o Deus Menino, será uma ocasião perdida. Por favor, não mundanizemos o Natal! Não ponhamos de lado o Festejado”.
E nós somos convidados a dizer com clareza e sem equívocos “onde está”. A representação do presépio pode servir-nos de guia: está em corações disponíveis que sabem acolher e festejar, em gestos de partilha e bondade, em sinais de alegria exultante; está na Palavra escutada com atenção, sobretudo em família, no amor que reúne a assembleia dominical, na profissão da fé no credo da missa, na comunhão da Eucaristia, no envio em missão de serviço universal, especialmente aos empobrecidos e espoliados de dignidade.
“Se nas nossas celebrações não acontecer hoje o mistério do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, essas celebrações seriam só formas de recordação vazias de conteúdo”, afirma o arcebispo de Tânger, em Marrocos. E após várias considerações pertinentes, faz-nos a seguinte exortação: “Não deixes que as aparências te roubem a verdade: a do Natal do Senhor, a do teu nascimento, a do Natal cristão”.
Com Maria, a Mãe do Filho de Deus humanado, vivamos as festas natalícias que celebram uma nova esperança para o mundo.
Georgino Rocha