Não tenho dado importância à televisão. Vejo apenas partes do telejornal. A televisão manieta-me, não me dando espaço para mais nada. Ouço música apenas. E tenho tempo para ler e para conversar com quem aparece. E sinto-me bem assim. Estou numa fase de terapia para ganhar tempo para outros gostos. Urge descobrir formas novas de saborear a vida. Não há tempo a perder.
Fico espantado com as televisões que nos dão sempre mais do mesmo, com as questões das telenovelas que escravizam muita gente e da bola, onde se discute o sexo dos anjos. É mão, não é mão, é livre, não é livre, é grande penalidade, não é grande penalidade, com comentadores especializados, capazes de ver tudo diferente de uma pessoa normal. É preciso puxar a sardinha para o seu prato.
Pensávamos que a questão do Sporting estava regularizada, mas logo surge mais uma série de debates sobre a legitimidade de o ex-presidente concorrer. Durante quanto tempo vamos ter esta telenovela?