No primeiro dia do ano de 2018, celebra-se o 51.º Dia Mundial da Paz. O Papa Francisco, atento, como sempre, ao mundo sofredor, dedica a sua mensagem aos “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”. E a abrir, formula votos de paz a todos as pessoas e a todas as nações da terra, lembrando que a paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal, é «uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta», e dentre estes, que traz presente nos seus pensamentos e na sua oração, quis «recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados».
Atrevo-me a dizer que a leitura da Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz é obrigatória para todos os católicos e para todos os homens e mulheres de boa vontade, por imperativo de consciência. O Papa, a voz mais autorizada da Terra no presente, dirige-se a todos, em especial aos que pretendem viver e lutar pela paz no mundo, começando na família e estendendo-se depois às comunidades locais e aos círculos mais alargados, sobretudo aos palcos de guerras e violências e de políticas opressoras.
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