O outono da minha infância pouco ou nada me diz. O verão tinha deixado marcas de calor que perduravam no corpo e no espírito. Só o inverno nos acordava para a tristeza da vida. Mas hoje já não é assim. Com as folhas caídas e árvores despidas vem a certeza da finitude dos seres vivos.
Hoje pisei a relva com marcas de decadência, mas foram as folhas secas da nogueira que me convidaram registar esta mensagem. Outras se seguirão em Ares do Outono