Do lugar em que me encontro, voltado para o quintal, aprecio o relvado emoldurado por árvores, arbustos e flores. Os ares do outono estão bem patentes nas folhas secas que vão caindo naturalmente ou por força de qualquer ventinho. Mas hoje distingui da minha paisagem as nozes da nogueira enorme que nos refresca em dias de canícula com a sua sombra e nos sacia a fome de frutos secos, com garantias de ausência de inseticidas e outros produtos com algum grau de toxicidade.
As nossas nozes, depois de libertadas da proteção natural que as envolve, são lavadas em várias águas, mas nunca com lixiviados ou produtos afins, e postas ao sol para completarem a maturação. São, realmente, nozes biológicas.