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Casa bem restaurada |
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Rua estreita e casario |
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Pelourinho e serra ao longe |
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Casas de pedra bem reconstruída |
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Largo da Igreja em dia de leilão |
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Interior da Igreja Matriz |
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Igreja Matriz |
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Santo Estêvão numa parede de casa particular |
Couto de Esteves, no concelho de Sever do Vouga.
Lê-se na Wikipédia que «em 1128 D. Teresa e D. Afonso Henriques, conjuntamente, assinaram o foral que tornou Couto de Esteves vila e sede de concelho, tornando-o couto do mosteiro de Lorvão e concedendo-lhe grande quantidade de privilégios. Era constituído pelas freguesias de Arões, Couto de Esteves, Junqueira, Rocas do Vouga e Ribeiradio. Em 1801 tinha 820 habitantes e era conhecido também como Castelo de Santo Estêvão. O concelho foi extinto em 1836. Resta ainda o vetusto pelourinho e o velho edifício que foi a Câmara. Antiquíssima é também a sua Igreja Matriz. Nos sécs. XVI-XVII foi erigido o solar da Casa da Fonte, no Couto de Baixo, que foi residência da ilustre família Sequeira e Quadros.»
Depois desta referência, porventura demasiado sucinta, permitam-me que confesse que gosto daquela bonita freguesia, um pouco longe dos meus habituais percursos. Gostar ou não gostar não terá grande forma de se justificar. Gosta-se porque sim...
Há décadas, andei por aquelas bandas ao serviço do Ministério da Educação. Mesmo com curtas estadas, apreciava a rusticidade da terra, o acolhimento que me foi prestado por amigos, a simpatia do povo, a beleza das paisagens, a pureza dos ares.
Voltei há uns dois ou três anos, se não me engano, e encontrei Couto de Esteves de ruas sinuosas, casario de pedra, Igreja Matriz asseada, marcas de um passado antiquíssimo, que remonta à fundação da nacionalidade e mesmo antes. E prometi voltar, mas o tempo foge de mim a passos apressados.
Um dia destes encontrei na revista "Ilustração" uma foto de pastora que publiquei no ciberespaço. Foi registada por um tal Coutinho, apelido de gente importante daqueles lados. E voltei a recordar caminhos por ali calcorreados e imagens que me não saem da memória. Pode ser que um dia volte a Couto de Esteves.
Fernando Martins