O Público celebra hoje as bodas de prata com um número especial oferecido aos seus leitores. A primeira página desta edição com 112 páginas destaca em letras gordas “25 DAR TEMPO AO TEMPO” e conta com a participação especial de Marina Cortês, Rui Cardoso Martins, Vítor Cardoso, Carlos Fiolhais, Alexandre Melo e Bárbara Reis. O cientista João Magueijo foi diretor durante um dia.
Não se trata de um jornal para ler em 24 horas, tempo de sobrevivência natural de um diário. É para ir lendo, até porque a construção desta edição especial demorou um ano a conceber e a montar. Mas do que li, e foi pouco, dá para perceber que a sua leitura total vai durar uns dias.
Comecei a ler o PÚBLICO desde a primeira hora, levado pela curiosidade e por me identificar com a qualidade jornalística de alguns fundadores. E se algumas vezes fiquei desiludido com certos trabalhos publicados e opções editoriais, a verdade é que o saldo positivo foi e é notório, ou não fosse o PÚBLICO uma referência jornalística, a par de outros, nomeadamente, o EXPRESSO.
Os meus parabéns a quem o dirige e nele trabalha, com votos de que continue a pautar a sua intervenção por critérios de verdade, justiça e liberdade, dando primazia ao homem e aos direitos humanos.