terça-feira, 16 de julho de 2013

Fátima ajuda famílias

Publicado na Ecclesia 




Santuário propõe semana de férias 
para famílias com filhos 
portadores de deficiência

O Santuário de Fátima vai promover durante todo o mês de Agosto e início de Setembro um campo de férias gratuito para famílias com crianças, jovens e adultos portadores de deficiência.
O projeto solidário, que começou há sete anos com o objetivo de ajudar pais e mães que se dedicam a 100 por cento aos seus filhos, dando-lhes a oportunidade de “descansar durante uma semana”, transformou-se progressivamente numa iniciativa familiar, realça o reitor do Santuário, em entrevista concedida à Agência ECCLESIA.


Atualmente “muitas famílias vêm, sentem-se acolhidas e permanecem para acompanhar os filhos”, vivendo assim “uma experiência extremamente enriquecedora”, salienta o padre Carlos Cabecinhas. 
Com o apoio dos voluntários do Movimento da Mensagem de Fátima e da associação dos Silenciosos Operários da Cruz, o Santuário tem a oportunidade de “cuidar, de ir ao encontro daqueles que normalmente são pouco olhados, pouco considerados pela sociedade”.
De acordo com o padre Carlos Cabecinhas, “muitas destas famílias com filhos portadores de deficiência trabalham heroicamente para que nada lhes falte e muitas vezes não têm ninguém que os ajude, não têm durante todo o ano um momento de pausa, de repouso, de descanso”.
Ao longo dos anos, o número de participantes foi crescendo, o que levou o Santuário de Fátima a alargar o calendário de atividades, no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, em Montelo, Fátima.
Este ano são quatro os turnos disponíveis, um entre 01 e 07 de agosto, para pessoas com deficiência entre os 7 e os 21 anos, e mais três entre 10 de agosto e 04 de setembro, todos para pessoas com mais de 21 anos.
Os participantes podem contar com um “acolhimento cuidado” e um programa “pensado de raiz” para ir ao encontro das suas necessidades específicas, e que combina momentos de oração e formação da fé com espaços lúdicos, de passeio e de confraternização.
A iniciativa acaba por ser também muito marcante para os voluntários, que “vêm num ano e a partir daí ficam conquistados”, confidencia o padre Carlos Cabecinhas.

LS/JCP

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