No passado dia 12 de maio, celebrou-se o Dia Internacional do Enfermeiro. Se há dias assinalados que merecem um destaque especial, este é, indubitavelmente, um deles. Atenta a esta realidade, demonstrando uma oportunidade indesmentível, Maria Donzília Almeida escreveu sobre o tema, mas só agora, por motivos que justifiquei há dias, o seu artigo salta para o ciberespaço. Apresento as minhas desculpas a todos. Pode ler as suas considerações a seguir.
Dia Internacional do Enfermeiro - 12 de maio
Este dia pretende homenagear todos os enfermeiros e relembrar a importância destes profissionais na prestação de cuidados de saúde à população.
Florence Nightingale (Florença, 12 de maio de 1820 — Londres, 13 de agosto de 1910) considerada a fundadora, da enfermagem moderna, foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos, durante a Guerra da Crimeia. Ficou conhecida na história pelo apelido de "A dama da lamparina", pelo fato de se servir deste instrumento para auxiliar na iluminação, durante a noite. Florence, uma Anglicana, acreditava que Deus a havia chamado para ser enfermeira. Também contribuiu no campo da Estatística, sendo pioneira na utilização de métodos de representação visual de informações, como por exemplo gráfico setorial, criado inicialmente por William Playfair. Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com a criação, em 1860, da sua escola de enfermagem no Hospital St Thomas, em Londres. Foi a primeira escola secular de enfermagem do mundo, agora parte do King's College de Londres. O Juramento Nightingale, feito pelas novas enfermeiras, foi nomeado em sua honra e o Dia Internacional da Enfermagem é comemorado no mundo inteiro no seu aniversário.
Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu estatuto, que seria tornar-se esposa submissa e decidiu dedicar-se à caridade, encontrando o seu caminho na enfermagem.
Tradicionalmente, o papel de "enfermeira" era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos; muitas cozinheiras e prostitutas tornavam-se "enfermeiras", estas últimas como castigo.
Tive a oportunidade de contactar com esta classe profissional, numa curta estadia, numa clínica, na cidade do Mondego. Integrava esta classe, um grupo de gente muito jovem, do sexo feminino, que trazia às enfermarias e aos doentes, uma lufada de ar fresco e muita, muita juventude. Foi um convívio muito salutar e para quem está, em convalescença, num pós-operatório, é um conforto e a ajuda inestimável para uma recuperação eficaz!
Para o grupo de enfermeirinhas, como carinhosamente as tratava, que tão simpaticamente, me deram atenção e carinho, aqui vai o reconhecimento e toda a gratidão de quem foi mimado e muito bem tratado. A Sanfil tem ali, a juventude em peso, a cuidar, zelosamente, dos doentes ali internados.
Bem hajam!
Mª Donzília Almeida
12.05.2012