Bispo de Aveiro assegura consequências
na organização das estruturas diocesanas
As jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro terminaram com o Bispo diocesano a assegurar consequências da reflexão e dos trabalhos desenvolvidos durante quatro dias em Albergaria-a-Velha. D. António Francisco afirmou aos padres e diáconos da diocese de Aveiro: "Sem precipitações mas sem demoras, cumpre-me ser consequente quanto às sugestões apresentadas nestes dias", dando conta do empenho pessoal nesta questão.
O clero de Aveiro esteve reunido na Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro a reflectir a reforma da cúria, a reorganização territorial e a distribuição do clero a ainda a iniciação cristã, sob o tema "Da Missão Jubilar à Igreja que queremos ser".
Na palavra conclusiva, D. António Francisco lembrou que a Missão Jubilar é a hora oportuna para reflectir e agir no sentido de "sermos Igreja que vive a mesma fé na abertura à novidade de Deus e à ousadia do Espírito". E afirmou: "As estruturas diocesanas são meios e não fins. Não basta que existam, é preciso que funcionem para servir as pessoas e sermos melhor Igreja".
O bispo de Aveiro recordou, ainda, que em 10 anos a diocese perdeu 38 padres. "Éramos 115 há dez anos atrás, somos 77 agora", anotou, pedindo a cada padre e a cada diácono o empenho numa pastoral vocacional que chame, proponha e testemunhe a alegria de servir a Cristo com alegria e entusiasmo. "Ninguém nos substituirá nesta missão da pastoral vocacional", disse D. António Francisco.
Agradecendo a presença e a participação fraterna e constante durante as jornadas, o bispo de Aveiro ainda afirmou: "Somos e fomos nestes dias, dons uns para os outros, como irmãos que somos". E, lembrando aos presentes o relato dos discípulos de Emaús, pediu entusiasmo e ousadia no anúncio da proposta do Evangelho, referindo que "a boa notícia que chegou até aos dias de hoje com o peso dos anos e com a leveza do Espírito" deverá ser continuada e comunicada por cada um com a própria vida.
Fonte: Diocese de Aveiro