Árvore despida
A poetisa ao lado da árvore da sua escola
A árvore da minha Escola
As folhas do teu vestido,
Uma a uma, vão caindo
E as mágoas vai carpindo,
O tronco a ficar despido.
As folhas do teu vestido,
Uma a uma, vão caindo
E as mágoas vai carpindo,
O tronco a ficar despido.
Outrora, verdes de esperança
De vermelho se pintaram.
O meu olhar encantaram,
Que de vê-las, não se cansa!
O vento as faz as rodopiar
Nesta paisagem de Outono
E num longo, longo sono
A árvore vai mergulhar!
Vai entrar em letargia,
Adormecida vai ficar.
Mas vai, um dia, acordar
Carregada de energia!
Eu a contemplo da sala,
Para nela me extasiar!
Procuro-a p’ra relaxar,
A sua vista me embala!
De vermelho se pintaram.
O meu olhar encantaram,
Que de vê-las, não se cansa!
O vento as faz as rodopiar
Nesta paisagem de Outono
E num longo, longo sono
A árvore vai mergulhar!
Vai entrar em letargia,
Adormecida vai ficar.
Mas vai, um dia, acordar
Carregada de energia!
Eu a contemplo da sala,
Para nela me extasiar!
Procuro-a p’ra relaxar,
A sua vista me embala!
Maria Donzília Almeida
23-11-2012