Num clima místico,
poucos meses antes da sua deportação
para Auschwitz,
para Auschwitz,
nasce uma das mais belas orações
de Edith Stein,
de Edith Stein,
Santa Benedita da Cruz.
Um hino ao Espírito Santo.
Foi o seu «último pentecostes».
Quem és tu,
Doce luz que me preenche
e ilumina a obscuridade do meu coração?
Conduzes-me como a mão de uma mãe
E se me soltasses,
não saberia nem dar mais um passo.
És o espaço que envolve todo meu ser e o encerra em si.
Se Fosse abandonado por ti
cairia no abismo do nada,
de onde tu o elevas ao Ser.
Tu, mais próximo de mim que eu mesmo
e mais íntimo que minha intimidade,
E, sem dúvida,
permaneces inalcançável e incompreensível,
E que faz brotar todo nome:
Espírito Santo — Amor eterno!
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