Amigo Fernando:
Vi a foto que anexo e veio-me à lembrança o tempo em que andávamos por esses parques de campismo, e uma tenda era o suficiente para abrigar a família durante a noite.
Lembras-te de quando nos encontrámos na Citânia de Briteiros e tu a ralhares com o Pedro, por se ter deitado numa das muitas campas que por lá havia, escavadas nas rochas?
Da tenda passei a um atrelado-tenda, depois a uma caravana que ainda tenho, mas que, agora, de pouco me serve, dado que as pernas já não ajudam. Ao ver a foto que anexo, ainda sonhei um pouco com uma autocaravana, mas são muito caras. Mas como sonhar é fácil, estive um pouco, aqui, contigo, a lembrar o passado.
É o ocaso da vida que começa a vislumbrar-se. A foto é um ocaso de uma tarde junto da nossa ria.
Abraço
Ângelo
NOTA: Meu caro Ângelo, o ocaso da vida ninguém sabe quando é. E quando as pernas não ajudam, o que importa é ter a mente ativa, para podermos viver um dia de cada vez. Recordar é viver e com a tua ajuda hoje revivi umas férias inesquecíveis.
Um abraço
Fernando
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