Ai que linda Cinderella!
Mas no fundo não é ela!
Pobre gata borralheira
Que trabalha a vida inteira
P’ra hoje se divertir
Quem sabe se p’ra carpir!
Uma vida atormentada
Em dívidas mergulhada,
Neste país da desgraça
Que só vive da trapaça!
Nada é já como dantes
Nem sequer os governantes
São gente de confiança!
Já se perdeu a esperança!
Só sabem apregoar
Medidas p’ra controlar
E o povo na pobreza
A contar os seus tostões
Nem sequer tem ilusões
Mas tem a firme certeza
Que aqueles figurões
Longe destes foliões,
Vivem à grande e à francesa!
Quando virá mão heróica
Que nos liberte da Troika?
Maria Donzília Almeida
19.02.2012
A minha amiga Zi, tem mesmo veia para a poesia!... Parabéns!
ResponderEliminarVeia ou artéria, ó amigo Cravo? Seria bom que fosse a segunda, pois o corpo, são, quer ter artérias limpas e desimpedidas, para o veículo da inspiração, circular, à vontade, sem impedimentos. Assim, com este livre trânsito, nem era preciso haver sinaleiros como no tempo do meu pai, para haver regulação do trânsito!
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