Dentro de horas, vamos assistir à chegada do Ano Novo — 2012. Que me lembre, nunca houve o nascimento de um ano com presságios tão ruins. Diz-se, com garantias, que 2012 vai ser muito mau para muita gente, aconselhando-se moderação nos gastos e guerra ao supérfluo, para se tentar manter o barco à tona das águas do mar encapelado. Tudo, afirmam os entendidos, por culpa, em parte, de governantes impreparados ou incompetentes e por contingências de um capitalismo selvagem e desumano, onde o que interessa aos donos do dinheiro é o lucro a todo o custo. Também se ficará a dever esta situação ao clima generalizado do gaste-se agora e pague depois.
Seja como for, o que importa é pagar as dívidas, apanhar juízo e iniciar vida nova com olhos bem abertos, não vá dar-se o caso de aparecerem por aí, disfarçados de políticos ou salvadores da pátria, uns tantos habilidosos que encham a cabeça de sonhos irrealizáveis aos incautos para se governarem à custa do povo honesto e trabalhador do nosso país.
Um 2012 com muita fraternidade para todos.