DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 47
A BICICLETA NA UNIVERSIDADE
Caríssima/o:
Quando me surge esta fotografia tudo passa a ser relativo.
Antes de irmos à Universidade, quedemo-nos um pouco com Einstein.
Dizem que esta imagem foi captada em 1933, quando teria 54 anos e acabava de emigrar para os Estados Unidos.
“Life is like riding a bicycle. To keep your balance you must keep moving” [A vida é como andar de bicicleta, para estar em equilíbrio tem de estar sempre em movimento.], esta é a frase que Alberto Einstein escreveu a seu filho Eduardo em 1930.
E para terminar (vai pelo preço...), há quem afirme que a série de artigos sobre a teoria da relatividade, publicada em 1905, lhe ocorreu quando andava de bicicleta.
Vamos então agora até à universidade, utilizando o Correio do Vouga, de 21 de Setembro deste ano de 2011, na companhia do jornalista António Marujo que, num artigo de opinião intitulado «A boa ideia da BUGA no inferno das boas intenções?», escreve, a dado passo:
«Em Aveiro, para andar de BUGA, tem que se ir à respectiva loja (uma única), entre as 9h e as 19h de segunda a sexta (fins de semana e feriados, 10-13, 14-19). É preciso deixar um documento de identificação e é obrigatório ter que a entregar no mesmo local. Na prática, portanto, a bicicleta serve apenas para passear um pouco pelo centro da cidade.
O facto de não haver mais que um posto, como no início, não permite utilizar a bicicleta como meio de transporte para deslocações. Basta pensar que, numa cidade com milhares de estudantes, a existência de postos na zona da universidade e das escolas permitiria criar outros hábitos nas deslocações dentro da cidade – e, ao mesmo tempo, facilitar a vida a muitos desses estudantes, na deslocação entre a residência e o lugar de estudo. Aliás, a Universidade até já tem a sua parte, com as estruturas para parquear bicicletas e a ciclovia dentro da cidade universitária.
Claro que é possível fazer-se algo de diferente com as BUGA. Uma cidade como Aveiro merece soluções que a tornem ainda mais agradável e aprazível, mais humana e menos poluída. O uso da bicicleta, numa região que já produziu milhares delas, seria um dos caminhos a incentivar para chegar a esse objectivo.»
Nada mais acrescento; tudo dito.
Afinal como ficamos?
Manuel