quinta-feira, 7 de julho de 2011

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”



Horta biológica

Maria Donzília Almeida 


“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A lei da conservação da natureza, subjacente ao enunciado do químico francês, Lavoisier, tem, uma grande acuidade, nos tempos modernos. 
Desde há muito tempo atrás, que é feita uma campanha insistente pelos órgãos que defendem a natureza, a favor da reciclagem. Nas escolas, lugar ideal para se praticarem, incentivarem e desenvolverem atitudes e práticas ecológicas, é feita essa divulgação e são postos ao serviço dos utentes, dispositivos próprios para a separação dos materiais de desperdício. 
Cada um, em sua casa, pode também contribuir para essa separação dos lixos, de modo a encaminhá-los para uma futura reciclagem. Esta não é nada mais que um reaproveitamento da matéria que tradicionalmente ia para a vala comum! 
No que me toca, nesta matéria e já que sou amiga de toda a gente, também o sou do ambiente! Sempre fui e sempre pugnei por um grande respeito pela natureza, que gosto de ver limpa, pujante e a transmitir-me um espetáculo de bosques verdejantes e não de pedras calcinadas, ou montureiras de lixo 
Tenho por hábito, logo na origem, isto é, na cozinha, separar o que vai para o lixo geral e o que institucionalmente é possível reciclar. Adotei o sistema de colocar os resíduos vegetais, plantas velhas, folhas, etc, num espaço, concebido especialmente para esse fim, a que chamo compostor. Os detritos vegetais, pela ação do tempo e das bactérias que aí se desenvolvem, vão-se putrefazendo, gradualmente e dão origem a um composto orgânico, excelente para o processo de envasamento de plantas e outras aplicações. 
Foi isso que fiz, um dia destes, para melhorar a terra de uns canteiros circulares, no passeio exterior. Misturei-lhe terra da compostagem, fofa de textura e rica de nutrientes. Plantei catos e reguei-os bem para pegarem. Passado algum tempo, pude observar um fenómeno curioso: o canteiro ficara cheio de novas plantinhas, que eu não semeara, mas cujas sementes estavam contidas naquele composto orgânico. Estavam a hibernar, esperando, apenas pela força vivificadora da água, para germinarem. E, dum simples canteiro de jardim, surgiu uma redonda horta biológica, com várias espécies vegetais à mistura: tomateiros, beldroegas, um milheiro, além das habituais ervas daninhas que também medram naquele húmus criador. 
Alguém que passe por ali e olhe, inopinadamente, para o chão, num assomo de crítica alheia, poderá muito bem congeminar: devem ter muita falta de terra, para terem vindo plantar a horta, na rua! 

04.05.2011

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