domingo, 22 de maio de 2011

Crise em instituições pode gerar o caos no país



«O presidente da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), Padre Lino Maia, diz que a crise está a chegar em força às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), havendo muitas organizações a cortar serviços e a despedir funcionários.
De acordo com o Padre Lino Maia, as dificuldades estão a ser sentidas em creches, jardins-de-infância e centros de dia.
“Há uns meses, dizia que, apesar da crise não havia instituições a encerrar portas. Hoje, já não digo o mesmo. Há instituições a fechar valências, porque não têm condições financeiras para continuar a prestar os mesmos serviços”.
Há casos de ruptura, nomeadamente em “valências de apoio à infância e de apoio a pessoas com deficiência”, segundo o presidente da CNIS.
O alerta do presidente da CNIS foi transmitido em Santarém, num congresso que reuniu cerca de quatro centenas de representantes de instituições de solidariedade.
Estes responsáveis queixam-se que as comparticipações dos utentes estão a diminuir por causa do desemprego e do endividamento. Além disso, acusam o Estado de estar a congelar apoios.»

Fonte: RR

NOTA: Penso que os nossos governantes deviam olhar com mais atenção para as instituições de solidariedade social, já que elas estão na primeira linha de respostas aos mais carentes. Desde a infância até à velhice, passando por jovens marginalizados e por doentes de todas as valências. Será preciso ter em conta, ainda, que, se as instituições sociais ficarem na posição de impossibilidade de responder aos que mais precisam, o caos poderá instalar-se no país, com gravosas consequências para as famílias e pessoas.

1 comentário:

  1. É verdade que a crise anda a chegar ás instituições de solidariedade social.
    É verdade que se "deixarem" ela instala-se em locais onde isso não deveria acontecer.
    Mas também é verdade que se não existe boa vontade por parte de quem as gere ( como o caso da creche da fundação prior sardo)então vamos aproveitar e culpar a crise...
    Zé Povinho

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