Altar-mor da Gafanha da Nazaré
Hoje, na missa das 10 horas, foi dia de apresentação de grupos de catequese com os respectivos catequistas. Mais do lado feminino que masculino. As catequistas, com o seu sentido maternal e sensibilidade muito própria, lideram o ranking dos educadores da fé na Gafanha da Nazaré.
Os meus olhos deram vida a reflexões sobre a importância dos catequistas (eles e elas, para não haver confusões) na vida da Igreja Católica, das famílias e da sociedade em geral. Eu sei que há leigos nos mais diversos sectores eclesiais, em cargos de muita responsabilidade e simples cooperantes. Todos assumindo, admito, a co-responsabilidade que deve ser norma essencial no viver da fé. Mas os catequistas, os que semana a semana acolhem crianças e lhes abrem a mente para acolher a Palavra de Deus e as verdades da Boa Nova de Jesus Cristo, esses merecem, de nossa parte, um carinho especial pela entrega, paciente e generosa, à causa da instauração do Reino de Deus nos tempos que correm, rumo a uma sociedade mais fraterna.
As religiões servem, fundamentalmente, para unir as pessoas e indicar-lhes propostas de paz e bem, de justiça e verdade, de liberdade e de amor.
Todos sabemos que, infelizmente, nem sempre é assim. Homens e mulheres, que estão nas religiões, em vez da paz promovem a guerra, em vez da verdade proclamam a mentira, em vez do bem defendem o mal. Só porque, afinal, são seres humanos, com cargas genéticas que os levam a esquecer os caminhos da mensagem deixada há dois mil anos pelo Senhor da vida.
Voltando aos catequistas, é justo reconhecer o seu trabalho, a sua dedicação, o cuidado que põem no que fazem, o carinho com que revelam, conforme as idades dos catequizandos, o rosto e o espírito de Jesus Cristo, sem nada pedirem em troca.
Na missa vi como estavam atentos às crianças que lhes foram confiadas, como as olhavam com ternura, como sussurravam recaditos, como propunham posições correctas, como as despertavam para o saber estar numa cerimónia religiosa, que não é um espectáculo. Foi bonito, sim senhor. Por isso o meu aplauso para os catequistas da nossa terra.
FM