«Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal católica da pastoral social, alertou ontem para a possibilidade de o agravamento da crise poder gerar violência e revolta por parte dos mais sacrificados. "Perante a perda do emprego, a ausência de ter que comer, pode haver situações de violência, de revolta", afirmou o bispo auxiliar de Lisboa, no final da reunião do Conselho da Pastoral Social, que reúne as instituições católicas nesta área.»
NOTA: O problema é delicado, mas também urgente. Os desesperados
são capazes de tudo. A fome está na base de grandes revoluções e de violentos protestos. E se os políticos não olharem estes problemas de frente, que se cuidem.
Perante isto, a panorâmica que existe, dramática, revoltante, insustentável, pode dar azo a protestos de incalculáveis previsões. E se os nossos políticos persistirem na lamentável posição de só se fixarem nos seus umbigos, que são os seus interesses pessoais e partidários, então esperem pela legítima reacção do povo.