Bissaya Barreto - 1943
88% DAS PROVISÕES ERAM
DE PRODUÇÃO NACIONAL
DE PRODUÇÃO NACIONAL
1950 - «Na década de 50, a frota continuará a ser renovada, agora suportada pelos Planos de Fomento das Pescas Nacionais.» [Oc45, 114]
«Em França, a congelação a bordo de arrastões bacalhoeiros foi aplicada pela primeira vez em 1950, no arrastão-congelador Jacques Coeur.» [Oc45, 106, n. 29]
«O último navio francês de pesca à linha demandara os bancos em 1950». [Oc45, 95]
24 de Janeiro - O navio BISSAYA BARRETO, construído nos Estaleiros Navais do Mondego, foi devorado por um violento incêndio, quando se encontrava fundeado no Douro.
1951 - Forma-se a empresa João Maria Vilarinho, com quatro barcos (NAVEGANTE I e II, ADÉLIA MARIA e CAPITÃO JOÃO VILARINHO)
«Nas campanhas de 1951 e 1952 a capacidade de pesca dos arrastões já se aproxima da dos navios de linha.» [Oc45, 101]
25 de Abril - A Lusitânia lançou à água um novo navio designado BISSAYA BARRETO.
1952 - 14 de Maio - Bota-abaixo do navio de pesca bacalhoeira CAPITÃO JOÃO VILARINHO.
24 de Setembro - Naufrágio do navio-motor JOÃO COSTA.
1953 - «Em 1953 a frota bacalhoeira portuguesa conta com 21 arrastões, menos um do que a frota espanhola que introduzira o arrasto ainda antes de começar a Guerra Civil.» [Oc45, 95]
1954 - «1954-58 Os 17 navios lançados ao mar neste quinquénio foram todos construídos em estaleiros nacionais e todos eles de pesca à linha, uma vez que os arrastões mobilizavam mais investimentos avultados em importações de aparelhagem e chaparia.» [Oc45, 93]
«...[O] advento dos primeiros arrastões pela popa dotados de instalações frigoríficas ocorre apenas cerca de uma década depois da experiência pioneira da série britânica dos Fairtrys, modernos navios-fábricas cujo modelo depressa se estendeu a outros países da Europa Ocidental e de Leste desde que o primeiro foi lançado ao mar em 1954.» [Oc45, 101]
«De notar que em 1934, ano em que o Estado Novo começou a reorganizar o vector do bacalhau criando um esquema de protecção de pesca nacional capaz de promover a substituição das importações, o grau de auto-aprovisionamento do mercado interno era de 16%. Em 1954 a “Campanha do Bacalhau” atingia o auge: 88% das provisões disponíveis eram de produção nacional. Cálculos nossos obtidos a partir de estatísticas do INE.» [Oc45, 104 n. 7]
Manuel