domingo, 15 de novembro de 2009

D. António Francisco ministrou o sacramento do Crisma na Gafanha da Nazaré


Matriz da Gafanha da Nazaré

A sociedade actual precisa
cada vez mais do contributo da Igreja






Participei ontem. sábado, 14, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, na eucaristia das 19 horas, enriquecida pela presença do nosso Bispo, D. António Francisco, que ministrou o sacramento do Crisma a 54 jovens, um dos quais, o Rodrigo, foi baptizado. No início, D. António dirigiu-se à entrada do templo, para convidar o Rodrigo a entrar na igreja, iniciando assim a sua integração na comunidade católica, de forma oficial.
Foi uma cerimónia bonita, graças à participação de todos, os quais  mostraram a alegria do ser cristão, de pleno direito, assumindo a tarefa diária de testemunhar Jesus Cristo.
D. António Francisco convidou os crismandos a celebrarem a vida e a esperança, empenhados na aceitação e promoção da verdade e da fé. E depois de lembrar a preparação que receberam ao longo de 12 anos, o nosso Bispo manifestou a certeza de que, com os dons do Espírito Santo, hão-de afirmar a sua “disponibilidade consciente para a missão”.
Reconhecendo que muitos crismandos presentes já se sentem “empenhados na Igreja”, estando “despertos para este tempo novo de renovação, que nos diz que todos somos necessários”, o Bispo de Aveiro frisou que a Igreja está a desenvolver os seus projectos “num quadro cultural diferente”, enquanto procura “ler, atentamente e com esperança os sinais dos novos tempos”.
Sublinhou, a dado passo da sua homilia, que “é e será sempre ao ritmo da missão que se intui e descobre este novo rosto da Igreja, fiel ao ensinamento de Jesus transmitido aos Apóstolos, atenta à escuta da Palavra de Deus e assídua à celebração da fé e dos sacramentos”.
“Celebrar o sacramento do Crisma significa retornar ao dia de Pentecostes e daí partir para que o Senhor Ressuscitado nos comunica pelo Espírito”, disse D. António.
Entretanto, afirmou que estamos numa paróquia onde se vive o imprescindível espírito comunitário, numa demonstração de que essa experiência de comunhão “abre uma dimensão feliz à pessoa que em nós habita, educa as famílias para o dom e para a gratuidade", gerando o dinamismo do apostolado.
Afirmou que, “enquanto não desvendarmos que por aqui passa necessariamente a maturidade da fé, dificilmente seremos sal da terra e luz de um mundo novo”. A sociedade actual precisa cada vez mais do “contributo da Igreja a iniciar na família cristã, a percorrer o tempo da catequese e da escola, a entusiasmar o tempo e o agir dos jovens e a permanecer e consolidar ao longo de toda a nossa vida”, referiu.
Ainda salientou o facto de se estar a viver o Ano Sacerdotal, convidando os presentes a aceitarem o “compromisso da oração, afecto e generosidade, e uma abertura imensa de todos a uma nova cultura da vocação e a um novo sentido do ministério em que as famílias se abram ao chamamento de Deus para o ministério presbiteral e para a vida consagrada e missionária”.

Fernando Martins

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