"O literal é sempre desvalorizado. O que é subentendido e imaginado, mesmo através de um absurdo esforço criativo, ganha vida e relevância. O resultado prático é frágil - a realidade é teimosa, não cede facilmente -, mas o ruído consegue o efeito político pretendido: aumenta a confusão no país e, bem ao estilo recente da Presidência da República, lança mais interrogações e dúvidas assassinas para o ar. Afinal, houve ou não escutas e vigilância desencadeadas pelo partido do governo?"
André Macedo, no i