Novos Mares
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NOVOS NAVIOS DE PESCA À LINHA
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Caríssimo/a:
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1938 - «Na campanha de 1938, a maior parte dos navios da frota bacalhoeira portuguesa já estava provida com aparelhos de telegrafia sem fios que era considerada como a providência da navegação, valendo, “por si, meia campanha”, pois permitia a comunicação entre navios e aumentava as condições de segurança das embarcações.» [Oc45, 110]
«[...] Seguiram-se, em 1938, [nos Estaleiros da Gafanha da Nazaré] o lugre de quatro mastros NOVOS MARES, a cargo de Manuel Mónica, para a empresa Testa e Cunha, L.da, de Aveiro, e os lugres-motores OLIVEIRENSE e DELÃES, saídos dos estaleiros de António Mónica.» [Oc45, 117]
«[O CREOULA] sofreu um acidente de consequências muito graves que fez desaparecer, numa onda que varreu o convés, 5 membros da tripulação, o imediato e quatro pescadores.»[C., 42]
«... o imediato de nome Calais e natural de Lisboa, o Joaquim Bolhões, da Nazaré, o Zé Damásio, da Ilha de S. Miguel, o Joaquim Caneco, da Fuzeta, e um outro de Setúbal, que tenho pena de não poder lembrar o seu nome... [José da Silva Cruz, Memórias 1972-1983]» [C., 43]
10 de Maio - «O lugre TROMBETAS, da Lusitânia, Companhia Portuguesa de Pesca, da Figueira, sofreu um acidente que arrastou para o mar - e vitimou - 7 dos seus tripulantes.»
1939 - «O terceiro momento da inovação [da frota bacalhoeira portuguesa] respeita ao advento dos grandes navios-motor de pesca à linha – uma novidade absoluta à escala internacional – e ao abandono da navegação à vela em parte da frota de “navios de linha”. Em Abril de 1939 saíram dos Estaleiros da CUF, na Rocha do Conde de Óbidos, de Lisboa, os primeiros navios-motor em ferro, o SÃO RUY e o SANTA MARIA MADALENA. Foram ambos armados pela Empresa de Pesca de Viana e já fizeram a campanha desse ano.» [Oc45, 100 ] Vd.1936
«Orçados num valor aproximado de 5.000.000$00. Obedecendo ao modelo de proa direita com ligeira inclinação para vante e popa redonda, apresentavam um comprimento de 66 m, um deslocamento de 1692 t e motores diesel suíços, fornecidos pela Sulzer, de 550 CV. Os seus meios de pesca e de habitabilidade eram dos mais sofisticados. Contavam com o seguinte equipamento: frigorífico para transporte de isco congelado, um duplo fundo para albergar água doce, habitabilidade estudada segundo os requisitos mais exigentes, fornos de isolamento, ventilação, sonda eléctrica, posto de telefonia, potência eléctrica suficiente para o trabalho de guincho das amarras, bombas de esgoto e incêndio e aparelhagem electromecânica para o serviço dos dóris.» [Oc45, p. 111]
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Manuel
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