quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Lembrança dessa coisinha tão querida

Miura na cesta
Miura Longo tempo em dedicação exclusiva Viveram lado a lado, em liberdade. Mas num golpe de pura crueldade De mau destino ela ficou cativa. Amargurado, triste em recidiva Refém de uma corrosiva saudade, Abrandou na sua vitalidade E a sua existência foi passiva. Miura dele partiu, estremecida, Privaram-no da sua companheira Que sempre foi uma dádiva da vida! Lembrança dessa coisinha tão querida Há-de ser para a dona uma bandeira De ternura total e bem cumprida! M.ª Donzília Almeida 11.08.09

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