~.
Quem há por aí que não tenha sido convidado
para fazer parte de listas eleitorais?
O caso Joana Amaral Dias, a política que foi ostracizada no Bloco de Esquerda, passou a telenovela, com pano para continuar na pré-campanha eleitoral e na própria campanha. Tudo porque um amigo ou conhecido, do PS, a convidou para apoiante do partido do Governo, considerando que ela teria sido posta à margem no BE, em que militou. Aliás, Joana Amaral Dias, que agora se quererá fazer passar por fiel militante daquele partido, já uma vez, pelo menos, mostrou que não é assim tão fiel, quando apoiou Mário Soares, fundador do PS, nas últimas eleições presidenciais.
Posto isto, apetece-me perguntar por que razão há tanta celeuma à volta de um convite, quando todos sabemos que esse gesto é repetido, até à exaustão, por todos os partidos? Quem há por aí que não tenha sido convidado pelos mais diversos partidos políticos para se tornar apoiante ou para fazer parte de listas eleitorais, sobretudo quando se sente ou pressente que os convidados estão desligados, directa ou indirectamente, dos partidos em que militaram?
FM